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sábado, 14 de junho de 2025

Dopamina, Trauma Psíquico e Antipsicóticos

🧠 Dopamina, Trauma Psíquico e Antipsicóticos

A Jornada Neurobiológica do Taquipsiquismo e Seus Desdobramentos


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✨ Resumo

Este artigo explora como os traumas psíquicos modulam os níveis de dopamina no cérebro, levando a estados como taquipsiquismo, e como os antipsicóticos atuam nesse cenário. Baseado em neurociência atualizada, este conteúdo informa, conscientiza e serve como fonte segura para estudantes, profissionais de saúde e interessados no funcionamento da mente.


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🔍 1. O Papel da Dopamina nos Traumas

A dopamina é o principal neurotransmissor da motivação, prazer, recompensa, cognição e regulação emocional. Seu desequilíbrio está na base de diversos transtornos psiquiátricos.

🔥 Efeito dos Traumas na Dopamina:

Trauma Agudo:
🡪 Aumento da dopamina → Taquipsiquismo, ansiedade, impulsividade, hiperatividade mental.

Trauma Crônico:
🡪 Exaustão dopaminérgica em certas vias → Apatia, embotamento afetivo, anedonia, depressão.



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🧠 Principais Vias Dopaminérgicas

Via Função Relacionado a:

Mesolímbica Recompensa, prazer, emoção Psicose, euforia, vícios
Mesocortical Atenção, cognição, funções executivas Déficits cognitivos, depressão, esquizofrenia
Nigroestriatal Coordenação motora Efeitos colaterais motores dos antipsicóticos
Tuberoinfundibular Controle hormonal (prolactina) Efeitos endócrinos dos antipsicóticos



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⚡ 2. O Que é Taquipsiquismo?

Taquipsiquismo é a aceleração do curso do pensamento, frequentemente associada a:

Transtornos de ansiedade severa.

Episódios maníacos no transtorno bipolar.

Estados psicóticos agudos.

Respostas intensas ao estresse.


🧠 Mecanismo:
➡️ Hiperatividade da dopamina nas vias mesolímbica e corticolímbica → aumento de associações mentais, fuga de ideias, sensação de pensamentos desenfreados.


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💊 3. Como Funcionam os Antipsicóticos?

Os antipsicóticos atuam bloqueando receptores de dopamina, especialmente D2, para controlar:

Delírios.

Alucinações.

Taquipsiquismo.

Agitação psíquica.


❗ Efeitos colaterais comuns:

Lentificação psíquica (bradipsiquismo).

Embotamento afetivo.

Rigidez muscular.

Tremores.

Ganho de peso.

Disfunções hormonais (como aumento da prolactina).



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📊 4. Gráfico Neurobiológico: Trauma, Dopamina e Antipsicóticos



🔎 Análise do Gráfico:

Curva Laranja: Aumento da dopamina proporcional ao grau de trauma até atingir um ponto crítico de desregulação (taquipsiquismo, delírios, ansiedade).

Linha Azul Tracejada: Representa a ação dos antipsicóticos, que reduzem a dopamina.

Linha Vermelha: Ponto de maior risco, onde há maior vulnerabilidade neuropsíquica (transtornos graves).



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🔬 5. Como o Trauma Molda o Sistema Nervoso

🔥 Ativação Crônica do Eixo:

➡️ Amígdala – Hipotálamo – Córtex Pré-frontal

⬆️ No curto prazo:

Aumento de cortisol e dopamina.

Estados de alerta, ansiedade, hipervigilância e taquipsiquismo.


⬇️ No longo prazo:

Desgaste de receptores dopaminérgicos.

Apatia, embotamento, esgotamento físico e psíquico.


🚨 Resultado:

O cérebro traumatizado oscila entre hiperativação (ansiedade, pensamentos acelerados, pânico) e hipoatividade (apatia, depressão, desconexão afetiva).


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🧠 6. Neurociência Aplicada e Psicofarmacologia Consciente

A medicação é uma ferramenta necessária em muitos casos, especialmente nos quadros agudos.

Porém, sozinha não resolve as marcas do trauma.

A integração com terapias baseadas no trauma (como EMDR, Somatic Experiencing, IFS e neurofeedback) é essencial.

O cuidado psicossocial, espiritual e comunitário é parte crucial da regulação do sistema nervoso.



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📚 7. Bibliografia Científica e Fontes Confiáveis

🔬 Artigos Científicos:

Grace, A. A. (2016). Dysregulation of the dopamine system in the pathophysiology of schizophrenia and depression. Nature Neuroscience

Howes, O. D., & Kapur, S. (2009). The dopamine hypothesis of schizophrenia: version III—the final common pathway. Schizophrenia Bulletin

van der Kolk, B. (2014). The Body Keeps the Score: Brain, Mind, and Body in the Healing of Trauma.


🧠 Instituições e Bases Científicas:

National Institute of Mental Health (NIMH)

PubMed Central – Biblioteca de artigos científicos

UpToDate – Plataforma médica atualizada


📖 Livros Referenciais:

Porges, S. (2011). The Polyvagal Theory. Norton.

Siegel, D. J. (2012). The Developing Mind. Guilford Press.



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🚀 8. Conclusão – Uma Nova Visão Sobre a Saúde Mental

O entendimento das relações entre trauma, dopamina e o uso de antipsicóticos nos permite transcender a mera medicalização dos sintomas. Ao reconhecer que muitos quadros psiquiátricos são expressões neurobiológicas de traumas não resolvidos, podemos construir abordagens mais humanas, eficazes e restauradoras, que respeitam a neurobiologia, a história de vida e o potencial de cura de cada indivíduo.


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Rodrigo Correa. 


quarta-feira, 7 de maio de 2025

A 16ª aula do curso promovido pela MovReCam, intitulada "A Cannabis sativa L. como aliada da Psicologia", foi ministrada pelo psicólogo Dr. Anderson Matos.

 A 16ª aula do curso promovido pela MovReCam, intitulada "A Cannabis sativa L. como aliada da Psicologia", foi ministrada pelo psicólogo Dr. Anderson Matos. A aula abordou a interseção entre o uso terapêutico da cannabis e a prática psicológica, destacando os seguintes pontos principais:

1. Perspectiva Psicológica sobre a Cannabis

Dr. Matos enfatizou a importância de compreender os efeitos da cannabis não apenas do ponto de vista médico, mas também psicológico. Ele destacou como a planta pode influenciar o psiquismo humano, afetando emoções, percepções e estados de consciência.(LinkedIn)

2. Histórico e Contexto Cultural

A aula explorou o uso histórico da cannabis em diversas culturas, mencionando relatos desde o século XIX. Dr. Matos discutiu como diferentes sociedades utilizaram a planta para fins terapêuticos e espirituais, e como as percepções sobre seu uso evoluíram ao longo do tempo.(LinkedIn)

3. Efeitos Psicoativos e Funções Psíquicas

Foi analisado como os principais canabinoides, como o THC e o CBD, interagem com o sistema endocanabinoide, influenciando funções psíquicas como percepção, memória e humor. Dr. Matos destacou que, dependendo da dosagem e da composição, a cannabis pode induzir desde relaxamento até estados alterados de consciência.(LinkedIn, LinkedIn)

4. Experiência Subjetiva dos Usuários

A aula abordou como os usuários desenvolvem uma relação subjetiva com a cannabis, aprendendo a lidar com seus efeitos e utilizando-a como ferramenta de introspecção e autoconhecimento. Dr. Matos ressaltou a importância de considerar essas experiências na prática clínica.(LinkedIn)

5. Riscos e Considerações Clínicas

Dr. Matos discutiu os possíveis riscos associados ao uso da cannabis, especialmente em indivíduos predispostos a transtornos psicóticos, como a esquizofrenia. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem cautelosa e individualizada, considerando fatores genéticos, ambientais e a frequência do uso.(LinkedIn)

Para uma compreensão mais aprofundada dos temas abordados, você pode assistir à aula completa no YouTube:

16ª Aula: A Cannabis sativa L. como aliada da Psicologia - Dr. Anderson Matos

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