sexta-feira, 22 de abril de 2011

Boas Práticas Farmacêuticas: Medicamento a base de maconha (Sativex) para escle...

Boas Práticas Farmacêuticas: Medicamento a base de maconha (Sativex) para escle...: "O fármaco aparenta resolver 50% dos problemas com esclerose múltipla. Segundo o fabricante, é o mais eficiente no momento. A esclerose mu..."

22 APRIL 2011

Medicamento a base de maconha (Sativex) para esclerose múltipla


O fármaco aparenta resolver 50% dos problemas com esclerose múltipla. Segundo o fabricante, é o mais eficiente no momento. A esclerose multipla é uma patologia sob condição neurológica degenerativa. Esta associada também a sintomas de depressão e sinais de deficiência. Um dos sintomas de depressão é a dor nervosa (dor neuropática).
O medicamento é disponibilizado em spray sublingual e pode apresentar alguns efeitos colaterais, como irritação na boca (boca seca) e tonturas, provenientes do THC. Pacientes acima de dezoito anos, com esclerose múltipla, podem ser tratados com Sativex. Se usado no tratamento de idosos não é necessário nenhum cuidado especial, porém visitas frequentes ao médico são recomendadas.

Produzido pela GW Pharmaceuticals e comercializado pelaBayer Healthcare, o medicamento, por enquanto, está disponível apenas para o Canadá.
O porta-voz da GW Pharmaceuticals, Mark Rogerson, alega que: “É perfeitamente possível ter uma substância segura e útil sendo usada pelos médicos ao mesmo tempo que é proibida nas ruas. O Sativex não tem nada a ver com os cigarros de maconha e não compra essa briga. É óbvio que se trata de uma substância polêmica, mas ela vem para o nosso bem, assim como a morfina, derivada do ópio. O fato de usarmos morfina nos hospitais hoje em dia não faz ninguém querer que o ópio seja legalizado nas ruas, certo?”
Ao ser questionado sobre a possibilidade do mecidamento gerar vício, diz “A cannabis não vicia, não gera dependência química e nunca matou ninguém de overdose. O corpo jamais vai exigir que a pessoa consuma cannabis ou enfrente uma crise de abstinência”.
No Brasil, a lei defende que todo medicamento derivado de plantas ilícitas não pode ser comercializado. Entretanto, excessões podem ser criadas, como ja é o caso da morfina.
Fontes:
portaldaeducacao.com.br

Sativex

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


... e Canabidiol (CBD).
Sativex é um medicamento desenvolvido para tratar a esclerose múltipla, produzido pela GW Pharmaceuticals a partir de Cannabis e lançado em 2005 no Canadá.[1]Foi o primeiro medicamento no mundo a ser aprovado contendo uma base de Cannabis. Na Espanha, foi aprovado em 2010.[2]
Seus principais ativos são os componentes canabinóides:tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). O produto é formulado como um spray bucal que é administrado pela pulverização na boca. Cada spray de Sativex proporciona uma dose fixa de 2,7 mg de THC e CBD 2,5 mg.

Fitoterápico reduz peso em até 10%, constata pesquisa da USP - 07/04/2011 - Ciência e Saúde - Da Redação

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Rejeição amorosa causa dores físicas no ser humano | Diz O Estudo - VEJA.com

Rejeição amorosa causa dores físicas no ser humano | Diz O Estudo - VEJA.com

20/04/2011

às 12:20 \ PESQUISA

Rejeição amorosa causa dores físicas no ser humano

(Foto: Creative Commons/Flickr fractured-fairytales)

Título original: Social rejection shares somatosensory representations with physical pain

Publicação: Proceedings of the National Academy of Sciences

Quem fez: Dr. Edward Smith

Instituição: Universidade de Columbia, Universidade de Michigan e Universidade do Colorado

Dados de amostragem: 40 participantes, entre homens e mulheres

Resultado: Reação de abandono ativa áreas cerebrais ligadas à sensação de dor

Um novo estudo baseado em atividades cerebrais revela que a rejeição amorosa pode causar dores físicas no ser humano. Segundo a pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas da Universidade de Columbia, da Universidade de Michigan e da Universidade do Colorado, todas instituições americanas, o coração partido ativa no cérebro a mesma região responsável pela sensação desconfortável de uma queda, por exemplo. Experiências anteriores já sugeriam a conexão, no entanto exames de ressonância magnética provaram que o final de um relacionamento pode provocar reações físicas de dor.

Edward Smith, co-autor do estudo, e sua equipe, composta por peritos em neurociência, recrutaram 40 participantes por meio do Facebook e Craigslist para realizar testes de laboratório. A condição imposta pelos cientistas era a de que os voluntários tivessem passado por alguma situação de rejeição amorosa nos últimos seis meses.

Em seguida, os especialistas pediram às pessoas que olhassem fotografias de seus ex-companheiros e lembrassem do fim do relacionamento. Enquanto analisavam as imagens, a equipe escaneava o cérebro dos voluntários a fim de identificar qual área era ativada durante a experiência.

De acordo com os cientistas, a lembrança ativou uma área do cérebro que controla a dor física. Para se certificar de que o mesmo não ocorre em outras situações, os especialistas analisaram outros estudos realizados com 150 pessoas. Dessa vez, no entanto, o cérebro foi escaneado diante de emoções negativas, como medo, ansiedade, raiva e tristeza. Em nenhuma situação, garante a equipe, a área da dor física foi ativada.

A conclusão do estudo foi publicada no periódico internacional Proceedings of the National Academy of Sciences.

- O que já se sabia sobre o assunto

Guilherme Cunha, neurocientista da Universidade Federal de Minas Gerais (Foto: Arquivo pessoal)

A pesquisa americana reforça uma discussão pertinente e bastante debatida na comunidade científica. Para Guilherme Cunha, médico e mestre em neurociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o termo coração partido é popularmente usado para denotar o que os neurocientistas chamam de dor social.

Essa dor ativa uma determinada área do cérebro, diferente da área acionada quando a dor é física. “No estudo em questão, o que os cientistas descobriram é que parece existir uma intrigante ativação de áreas responsáveis pela dor física em situações de rejeição amorosa”, explica Cunha.

Esse mecanismo, que permite a interpretação de uma dor social intensa como uma dor física, é extremamente importante e pode ser traduzido como forma de proteção e preservação da espécie, principalmente entre mamíferos. A rejeição de um parceiro pode assim representar uma ameaça à manutenção de um núcleo responsável por preservar e perpetuar a espécie na natureza. A rejeição a esse sentimento seria também um sinal de ameaça.

Especialista: Guilherme Cunha, médico e mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Envolvimento com o assunto: É especialista em neurociência.

- Conclusão

Só agora a ciência consegue provar algo que a literatura registra desde sempre: ter o coração partido é muito, muito doloroso. William Shakespeare, em sua peça mais popular, Romeu e Julieta, já dizia: “Eis aí o amor que eu sinto e que me causa apenas dor”. Portanto, não é novidade para o homem a tal dor do amor. O que os cientistas fazem agora é provar, a partir de imagens, o que há séculos assistimos no cinema, lemos nos livros, escutamos na música, contemplamos na pintura e … sentimos no coração.

(Por Renata Honorato)

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