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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Essência do Mantra / Oração de Samantabhadra


O mantra associado a Samantabhadra no contexto do Dzogchen é geralmente o "Mantra da Confissão de Samantabhadra", que não é um mantra curto como os populares na prática devocional, mas sim um texto extenso que expressa a realização da natureza primordial da mente. Este texto é chamado de:

"A Confissão do Grande Ser Primordial Samantabhadra"

(Em tibetano: Kunzang Monlam ou Kunzang Gongpa Zhangtal)


Essência do Mantra / Oração de Samantabhadra

Samantabhadra, no Dzogchen, não é apenas um bodhisattva, mas o Buda primordial, representando a mente desperta original, a consciência pura e não-dual presente em todos os seres desde sempre. Ele é retratado como nu e azul, simbolizando a vacuidade e a consciência ilimitada.

A oração começa com:

"Ho! Eu, o Buda primordial Samantabhadra, estou além da causa e do efeito, livre de ações, além do nascimento e da morte..."

Essa invocação declara a natureza intrinsecamente pura da mente, além de qualquer carma ou condicionamento. A essência do texto é reconhecer que todos os seres são expressões dessa mente primordial, mas, por ignorância, caem na ilusão da dualidade.


Acumulação de Méritos no Dzogchen

No Dzogchen, o mérito (tib. tsog) não é cultivado apenas por boas ações ou rituais, mas principalmente pelo reconhecimento direto da natureza da mente (rigpa). No entanto, há dois aspectos fundamentais para o caminho completo:

1. Mérito convencional (relativo)

Envolve práticas de purificação, oferendas, meditação, recitação de mantras, e geração de bodhicitta. Essas ações estabilizam a mente e preparam o praticante para reconhecer a natureza última.

2. Sabedoria (realização da vacuidade)

É o reconhecimento direto da mente como Samantabhadra, livre de elaboração conceitual.

O papel da oração de Samantabhadra:

Recitar a Confissão de Samantabhadra é visto como um ato de purificação profunda e acúmulo de mérito excepcional, pois:

  • Atua como purificação dos carmas negativos desde tempos sem início.
  • Estabelece conexão com a sabedoria primordial.
  • Ajuda os seres a reconhecerem que nunca estiveram separados da iluminação.

Contexto prático

Na tradição Nyingma, essa oração é recitada:

  • Após práticas de ngöndro (preliminares do Vajrayana).
  • Durante eclipses, solstícios e momentos de grande poder kármico, pois seus efeitos são multiplicados.
  • Ao morrer ou no bardo, pois ouvir essa oração pode despertar a consciência para sua verdadeira natureza e conduzir à liberação.

Perfeito. Aqui está a versão resumida da Confissão de Samantabhadra em português:


Confissão de Samantabhadra (Versão Resumida)

Ho!
Eu sou Samantabhadra, o Buda Primordial.
Em minha essência, não há nascimento nem morte.
Não me apego ao bem, nem temo o mal —
Pois vejo que tudo é manifestação da mente.

Desde tempos sem início, os seres esqueceram quem são
E, perdidos na ignorância, criaram samsara.
Mas essa ignorância jamais afetou a pureza da mente.
Tudo é um jogo da consciência luminosa.

Aos seres em sofrimento, envio minha compaixão.
Que despertem do sonho da dualidade!
Que reconheçam sua natureza original —
Livre, vasta e sem limite, como o céu.

A todos os que leem ou ouvem estas palavras,
Mesmo que por um instante,
Que se revele a presença desperta,
E que a libertação...


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Investigando a Mente é a continuação dos comentários sobre ‘A Essência Vajra’ de Düdjom Lingpa, apresentados em Aquietando a Mente, que ousadamente contextualiza os ensinamentos budistas sobre a Grande Perfeição como um desafio revolucionário a muitas crenças contemporâneas. Este livro complementar se origina de um comentário oral que B. Alan Wallace ofereceu no Caminho do Meio – Brasil sobre a seção seguinte de ‘A Essência Vajra’, sobre o cultivo do insight, ou vipassana, em que investigamos a natureza da experiência como um todo. A revelação de Düdjom Lingpa consiste de um diálogo fascinante que ocorreu durante sua visão pura de Samantabhadra, personificação da consciência primordial, manifestando-se como a forma jovem do Vajra Nascido no Lago, emanação de Padmasambhava, em diálogo com uma assembleia de bodisatvas, simbolizando vários aspectos da mente de Düdjom Lingpa. Dando prosseguimento à reflexão sobre os ensinamentos de Düdjom Lingpa e sua relevância para o mundo moderno, Wallace foi inspirado a elaborar seus comentários originais extensivamente. Este livro inclui ensaios introdutórios e um posfácio, que explora como os insights discutidos aqui poderiam contribuir para a ainda nova “revolução contemplativa”, cujas implicações poderiam ter um alcance tão extenso quanto as revoluções científicas produzidas pelas descobertas de Galileu, Darwin e Einstein.

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Livro - Investigando a mente

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terça-feira, 4 de março de 2025

Escolas do Budismo Tibetano e Dzogchen: Uma Jornada Profunda

Escolas do Budismo Tibetano e Dzogchen: Uma Jornada Profunda
O budismo tibetano, com sua rica tapeçaria de escolas e ensinamentos, oferece um caminho multifacetado para a iluminação. Entre as principais escolas, encontramos Nyingma, Kagyu, Sakya e Gelug, cada uma com suas características e linhagens distintas. No coração de muitos desses ensinamentos, reside o Dzogchen, uma tradição esotérica que busca revelar a natureza primordial da mente.
Escolas do Budismo Tibetano
 * Nyingma:
   * A mais antiga escola do budismo tibetano, originada das primeiras transmissões de ensinamentos budistas no Tibete nos séculos VIII e IX.
   * Enfatiza os ensinamentos tântricos e o Dzogchen, com uma rica tradição de textos terma (tesouros escondidos).
   * Possui uma estrutura de nove veículos, culminando no Ati Yoga (Dzogchen).
 * Kagyu:
   * Conhecida por sua ênfase na prática meditativa e na transmissão oral de ensinamentos.
   * Destaca o Mahamudra, um sistema de meditação que busca a realização direta da natureza da mente.
   * Possui diversas sub-linhagens, como Karma Kagyu e Drukpa Kagyu.
 * Sakya:
   * Enfatiza o estudo da filosofia budista e a prática do Lamdre (O Caminho e Seu Resultado).
   * Possui uma forte tradição de erudição e uma linhagem de líderes intelectuais.
   * Destaca a visão de não dualidade.
 * Gelug:
   * A mais recente das principais escolas, fundada por Je Tsongkhapa nos séculos XIV e XV.
   * Enfatiza o estudo rigoroso da filosofia budista e a prática do Lamrim (Os Estágios do Caminho para a Iluminação).
   * A escola do Dalai Lama.
Dzogchen e as Escolas
O Dzogchen, ou "Grande Perfeição", é considerado o ápice dos ensinamentos budistas tibetanos, particularmente na escola Nyingma. No entanto, sua influência pode ser encontrada em outras escolas, como Kagyu, onde o Mahamudra compartilha semelhanças com a visão do Dzogchen sobre a natureza da mente.
 * Nyingma: O Dzogchen é central para a tradição Nyingma, com uma vasta gama de textos e práticas dedicadas a ele.
 * Kagyu: O Mahamudra, embora distinto do Dzogchen, compartilha uma visão semelhante da natureza da mente como clara e luminosa.
 * Sakya e Gelug: Embora o Dzogchen não seja tão proeminente nessas escolas, seus ensinamentos sobre a natureza da mente podem ser encontrados em suas filosofias.
Dzogchen: A Essência da Mente Primordial
O Dzogchen busca revelar a natureza primordial da mente, que é inerentemente pura, clara e luminosa. Ele enfatiza a importância de reconhecer essa natureza primordial diretamente, em vez de depender de práticas meditativas complexas.
Gurus da Linhagem Dzogchen
A linhagem Dzogchen possui uma rica história de gurus iluminados, incluindo:
 * Garab Dorje: Considerado o primeiro guru humano da linhagem Dzogchen.
 * Padmasambhava: Um mestre tântrico que trouxe o budismo para o Tibete e transmitiu ensinamentos Dzogchen.
 * Vimalamitra: Um mestre indiano que traduziu muitos textos Dzogchen para o tibetano.
 * Longchenpa: Um dos maiores estudiosos e praticantes de Dzogchen na história do Tibete.
Comparação das Escolas e Dzogchen
É difícil colocar o Dzogchen em uma escala linear de ensinamentos, pois ele transcende as categorias tradicionais. No entanto, pode-se dizer que:
 * As escolas Gelug, Sakya e Kagyu seguem um caminho gradual de estudo e prática, culminando na realização da vacuidade e da compaixão.
 * A Nyingma, com seu Dzogchen, oferece um caminho direto para a realização da natureza primordial da mente, que é considerada a base de todas as realizações.
Em última análise, todas as escolas do budismo tibetano compartilham o objetivo comum de alcançar a iluminação e libertar todos os seres do sofrimento. O Dzogchen, com sua visão profunda da natureza da mente, oferece um caminho único e poderoso para essa realização.

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