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quarta-feira, 16 de abril de 2025

25ª aula - Plantio, Cultivo Orgânico e Clonagem da Cannabis sativa L. - ...


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Cultivo de Cannabis sativa L.: Propagação por Clones e Manejo Orgânico

A propagação de Cannabis sativa L. pode ser realizada por sementes ou por clonagem, sendo esta última uma técnica eficaz para a obtenção de plantas geneticamente idênticas à planta-mãe, mantendo características fenotípicas desejáveis. O processo de clonagem envolve a retirada de um segmento vegetativo da planta matriz, o qual é enraizado para formar um novo indivíduo.

O cultivo orgânico de Cannabis sativa prioriza a utilização de práticas sustentáveis, evitando o uso de fertilizantes e pesticidas sintéticos. Este sistema de manejo busca a saúde do solo e o equilíbrio do ecossistema, promovendo a produção de plantas com qualidade e segurança para o uso terapêutico.

Cannabis sativa é uma planta anual dióica, caracterizada pela separação de sexos em indivíduos distintos, embora a ocorrência de plantas hermafroditas possa ser observada. Para fins medicinais, as inflorescências femininas são de particular interesse devido à concentração de canabinoides e terpenos.

O ciclo de vida da Cannabis sativa inicia-se com a germinação da semente, seguida pelas fases de plântula, crescimento vegetativo e, finalmente, a fase reprodutiva ou de floração, desencadeada por alterações no fotoperíodo. Após a formação das sementes, a planta entra em senescência e completa seu ciclo. Em ambientes controlados (indoor), o fotoperíodo é um fator crucial para a manipulação das fases de crescimento, com períodos mais longos de iluminação (16-18 horas) mantendo a planta na fase vegetativa e a redução para 12 horas induzindo a floração.

Durante a fase vegetativa, a planta direciona seus recursos para o desenvolvimento de folhas, caules e ramos, sendo o nitrogênio um nutriente essencial para este crescimento. A arquitetura da planta pode ser influenciada por técnicas de poda, visando otimizar a produção de inflorescências.

A transição para a fase de floração é marcada por um período de alongamento do caule e pelo desenvolvimento das estruturas florais. Nas plantas femininas, as flores agregam-se em inflorescências, onde ocorre a biossíntese e o acúmulo de canabinoides e terpenos, especialmente nos tricomas glandulares presentes nas flores e folhas adjacentes.

A colheita das inflorescências no momento ideal é crucial para maximizar a concentração de metabólitos secundários de interesse. Indicadores visuais de maturidade incluem a coloração dos pistilos, que se tornam progressivamente marrons ou alaranjados, e a avaliação da coloração dos tricomas glandulares sob microscopia ou lupa, que evoluem de translúcidos para leitosos e, finalmente, âmbar.

Em condições de estresse e ausência de polinização, plantas femininas podem desenvolver flores masculinas e produzir pólen, resultando em autofecundação e a formação de sementes feminizadas.

A morfologia da planta de Cannabis sativa compreende um sistema radicular pivotante, caule principal, ramos laterais e folhas palmatilobadas, responsáveis pela fotossíntese e trocas gasosas. As inflorescências femininas são aglomerados de flores individuais, cada uma com um par de pistilos. Os tricomas glandulares, estruturas especializadas localizadas principalmente nas inflorescências, são os sítios de produção e armazenamento de canabinoides e terpenos, atuando também na defesa da planta contra herbívoros e estresses ambientais.

A formação de estruturas conhecidas como foxtails pode ocorrer nas inflorescências, representando um padrão de crescimento contínuo e alongado das flores, cuja etiologia ainda não está completamente elucidada.

Estudos sobre o tempo de colheita demonstram que a concentração de canabinoides nas inflorescências pode variar ao longo da fase de floração, atingindo um pico e posteriormente podendo apresentar uma diluição devido ao aumento contínuo da biomassa floral. A determinação do momento ótimo de colheita deve considerar a genética da planta e as condições de cultivo.

O monitoramento dos pistilos e dos tricomas são ferramentas práticas para auxiliar na decisão do momento ideal da colheita, visando a obtenção de inflorescências com o perfil de canabinoides e terpenos desejado.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Reiki no SUS: Uma prática integrativa em expansão.


O Reiki, uma terapia japonesa que visa o equilíbrio energético através da imposição de mãos, foi incluído na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017. Desde então, a prática tem se expandido em diversas unidades de saúde do país, oferecendo uma opção complementar aos tratamentos convencionais.
O que é o Reiki?
O Reiki é uma terapia que se baseia na crença de que a energia vital universal pode ser canalizada através das mãos do terapeuta para o paciente, promovendo o equilíbrio físico, emocional e mental. Durante uma sessão, o terapeuta posiciona suas mãos sobre o corpo do paciente, ou próximo a ele, em pontos específicos, com o objetivo de harmonizar o fluxo de energia.
Benefícios do Reiki no SUS
A inclusão do Reiki no SUS visa oferecer aos pacientes uma opção terapêutica complementar que pode auxiliar no tratamento de diversas condições, como:
 * Redução da dor: Estudos indicam que o Reiki pode ajudar a aliviar dores crônicas, como dores nas costas, fibromialgia e artrite.
 * Controle do estresse e ansiedade: A prática promove o relaxamento profundo, auxiliando no controle do estresse, ansiedade e insônia.
 * Melhora do bem-estar emocional: O Reiki pode ajudar a equilibrar as emoções, promovendo a sensação de paz e bem-estar.
 * Fortalecimento do sistema imunológico: Acredita-se que o equilíbrio energético proporcionado pelo Reiki pode fortalecer o sistema imunológico, auxiliando na prevenção de doenças.
 * Complemento a tratamentos convencionais: O Reiki pode ser utilizado como complemento a tratamentos médicos convencionais, auxiliando na recuperação e no alívio de sintomas.
Políticas públicas e acesso ao Reiki no SUS
A inclusão do Reiki no SUS é resultado de um crescente reconhecimento das práticas integrativas e complementares como ferramentas importantes para a promoção da saúde e bem-estar. A PNPIC, que regulamenta a oferta do Reiki no SUS, estabelece diretrizes para a sua implementação e garante o acesso gratuito à terapia para os pacientes.
Para saber mais sobre a PNPIC e outras políticas públicas relacionadas às práticas integrativas e complementares no SUS, você pode acessar o site do Ministério da Saúde:
 * Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Onde encontrar Reiki no SUS
A oferta de Reiki no SUS varia de acordo com o município e a unidade de saúde. Para saber se o Reiki é oferecido em sua região, entre em contato com a Secretaria Municipal de Saúde ou com a unidade de saúde mais próxima.
Considerações finais
O Reiki é uma prática integrativa e complementar que pode auxiliar na promoção da saúde e bem-estar. A sua inclusão no SUS representa um avanço importante na oferta de opções terapêuticas para os pacientes, ampliando o acesso a cuidados de saúde mais integrais e humanizados.