quarta-feira, 14 de maio de 2025
Terapia Reiki Usui Ryoho Hikkei. Nível I Shoden - A Iniciação. Aula #1.
Manual de Integração do Reiki Tibetano às Meditações de Osho.
Reiki Tântrico & Meditações Osho
Arte by Rodrigo Dorje
📌 Nível 1 — Purificação, aterramento e despertar sutil
Objetivos Energéticos e Espirituais:
Limpar bloqueios físicos e densos.
Ancorar presença no corpo e no aqui-agora.
Despertar percepção energética sutil.
Harmonizar chakras inferiores.
Ativar o canal central.
Meditações Osho recomendadas:
Kundalini Meditation (1x/dia por 7 a 21 dias)
Chakra Breathing Meditation (1x a cada 2 dias)
Nadabrahma Meditation (antes da prática de Reiki ou à noite)
Sugestão de Cronograma:
Dia | Prática Matinal | Tarde | Noite |
1 a 21 | Kundalini Meditation | Reiki Nível 1 (autotratamento) | Nadabrahma |
Instruções:
Antes da prática de Reiki, fazer 5 a 10 minutos de shaking espontâneo para soltar a energia.
Após a meditação, autotratamento Reiki com imposição padrão.
Estimular percepção das sensações físicas e energéticas.
Integração com Reiki Tântrico:
Após o autotratamento, praticar visualização do dragão guardião dos 5 elementos.
Meditar nos chakras com respiração rítmica (Chakra Breathing).
Registrar sensações no diário energético.
📌 Nível 2 — Ativação emocional, mental e símbolos
Objetivos Energéticos e Espirituais:
Purificar emoções e padrões mentais.
Ativar símbolos e suas frequências.
Expandir consciência psíquica.
Trabalhar chakras superiores.
Meditações Osho recomendadas:
Dynamic Meditation (diária por 21 dias)
Chakra Sounds Meditation
Mandala Meditation
Sugestão de Cronograma:
Dia | Prática Matinal | Meio-dia | Noite |
1 a 21 | Dynamic Meditation | Reiki com símbolos | Chakra Sounds ou Mandala |
Instruções:
Dynamic deve ser feita em jejum ou estômago leve.
Antes de aplicar Reiki, traçar os símbolos no ar e no corpo.
Usar Chakra Sounds para harmonizar os canais antes de deitar.
Integração com Reiki Tântrico:
Dinamizar os símbolos durante Dynamic (visualizá-los no terceiro olho na fase de mantra).
Meditação específica com o símbolo Choku Rei no canal central.
Introduzir visualização do dragão de fogo no campo emocional e mental.
📌 Nível 3 — Mestria interior e canalização espiritual
Objetivos Energéticos e Espirituais:
Desenvolver mestria interna.
Contato consciente com guias, dragões de sabedoria, seres de luz.
Dissolver camadas de ego e identificar-se com a consciência sutil.
Meditações Osho recomendadas:
No-Dimensions Meditation (diária)
Devavani Meditation
Gourishankar Meditation (antes de dormir)
Sugestão de Cronograma:
Dia | Prática Matinal | Meio-dia | Noite |
1 a 30 | No-Dimensions | Reiki com mentalização de canalização | Gourishankar |
Instruções:
Gourishankar favorece o estado de sonho lúcido e projeção.
Devavani pode ser alternada à noite para abertura de canal.
Integração com Reiki Tântrico:
Visualização do dragão celestial branco ou azul durante o No-Dimensions.
Usar símbolos mestres e Reiki a distância para harmonizar seres espirituais e ambientes.
Canalização de mensagens durante Devavani.
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Otávio Leal, também conhecido como Dhyan Prem, é um terapeuta holístico e mestre de Reiki com mais de 35 anos de experiência. Ele foi iniciado em diversas tradições espirituais e ocultistas, incluindo Rosa-Cruz, Eubiose, Colégio dos Magos, Wicca e Kaballa. Além disso, é sumo sacerdote certificado do Tantra Nath, uma linhagem xamânica da Índia.
Como mestre de Reiki nos sistemas Tradicional, Dentho e Tibetano, Otávio Leal iniciou mais de 32.000 praticantes ao longo de sua carreira. Ele também codificou o Reiki Xamânico e o Ripui – Imposição Essênia das Mãos.
CURSO DE REIKI MIKAO USUI RYOHO E TÂNTRICO TIBETANO - NIVEL I - SHODEN.
TERAPIA REIKI MIKAO USUI
Reiki Tantrico Tibetano
Um Caminho de Compaixão e Autoconhecimento
Nível I – A Iniciação
Introdução
A fim de cumprir a Paramita da Generosidade e desenvolver a Compaixão Búdica em benefício de todos os seres, peço a bênção e permissão dos Mestres Mundanos e Supramundanos, para devolver ao REIKI o caráter sagrado inerente a todo ensinamento nascido no oceano Mahamudra do Vajrayana (Grande Selo do Veículo do Diamante) conhecido tradicionalmente como Tantra. Dedico os méritos gerados por minhas brancas ações virtuosas a longa vida de Meus Gurus e peço que cuidem de mim e de todos os seres até que termine o sangsara.
Este manual destina-se à formação no primeiro nível do Reiki Tântrico Tibetano, um sistema de cura espiritual e expansão da consciência que une os ensinamentos do budismo tibetano com a prática energética da imposição de mãos. Neste nível, o praticante é iniciado à arte de canalizar a energia vital universal, aprendendo a aplicá-la para fins de autocura, equilíbrio emocional e desenvolvimento interior.
O Reiki Tântrico Tibetano é mais do que uma técnica — é um caminho de consciência, compaixão e despertar. Ao longo deste curso, o aluno será introduzido aos fundamentos históricos, filosóficos e práticos que sustentam a tradição, bem como às ferramentas energéticas e meditativas necessárias para iniciar sua jornada como canal de cura.
Capítulo 1 – História e Origens do Reiki.
1.0. A Energia da Cura: Uma Sabedoria Milenar.
"Rei" (霊): que significa "espírito", "alma" ou "sabedoria universal".
"Ki" (気): que significa "energia vital" ou "força vital universal".
A palavra Reiki (霊気) é composta por dois kanjis japoneses que, juntos, carregam uma rica tapeçaria de significados e evocam uma poderosa imagem mental da energia vital universal guiada espiritualmente. Compreender a nuance de cada kanji nos ajuda a internalizar a essência do Reiki de forma mais profunda.
1.1. Rei (霊): O Aspecto Espiritual e Transcendental
O kanji 霊 (rei) é complexo e carrega consigo a ideia do espírito, da alma, do sobrenatural, do sagrado e da sabedoria universal. Ao observarmos sua estrutura, podemos evocar a seguinte imagem mental:
Acima: Uma representação do céu (embora não seja o kanji direto para céu - 天 - ele evoca a esfera celestial, o domínio do sutil e do transcendental). Imagine a vastidão azul, as estrelas cintilantes, o lar das energias cósmicas.
Abaixo: Uma figura que se assemelha a um xamã ou uma pessoa em profunda conexão espiritual, talvez ajoelhada em reverência ou em estado meditativo. Há também a sugestão de algo que desce do alto, uma influência espiritual que permeia o mundo terreno.
A imagem mental de 霊 (rei), portanto, nos remete a uma energia que não é meramente física, mas que tem sua origem em uma dimensão superior, espiritual e sábia. É a inteligência cósmica que permeia o universo, a força motriz por trás da criação e da vida.
1.2. Ki (気): A Energia Vital Universal
O kanji 気 (ki) é mais direto e representa a energia, a força vital, o ar, a respiração, o humor e o espírito (em um sentido mais terreno do que rei). Sua imagem mental pode ser construída da seguinte forma:
Acima: Uma representação do vapor ou da energia que se eleva. Imagine o calor irradiando do sol, o vapor subindo da terra após a chuva, a própria respiração que exala do corpo.
Abaixo: Uma representação do arroz (米). Embora possa parecer surpreendente, o arroz, como alimento básico e fonte de sustento, era visto como uma manifestação tangível da energia da terra, essencial para a vida. Alguns interpretam essa parte como uma representação de algo denso de onde a energia emana. Outras interpretações sugerem uma panela de arroz ou um pote de arroz cozinhando, liberando vapor – uma imagem poderosa da energia sendo gerada e se manifestando.
A imagem mental de 気 (ki) nos conecta à energia tangível que anima todas as coisas, a força vital que flui através de nós e do universo. A presença do radical para arroz evoca a ideia de nutrição, sustento e a base material da energia vital.
Em Síntese: A Dança de Rei e Ki
Quando unimos os dois kanjis, 霊 (rei) e 気 (ki), a palavra Reiki evoca a imagem de uma energia vital universal (Ki) que é guiada e informada por uma inteligência espiritual superior (Rei). Não é apenas energia bruta, mas sim uma força inteligente, amorosa e equilibradora que opera em harmonia com as leis cósmicas.
A imagem mental que emerge é a de uma energia sutil e poderosa, descendo como uma bênção do céu (Rei), nutrindo e revitalizando a própria essência da vida (Ki), assim como o vapor vital se eleva de um pote de arroz fumegante, sustentando o corpo e o espírito.
Esta compreensão dos kanjis de Reiki nos convida a praticar com reverência e consciência, reconhecendo a profunda natureza espiritual da energia com a qual estamos trabalhando e a sua capacidade intrínseca de promover a cura e o bem-estar em todos os níveis do ser.
Portanto, Reiki pode ser traduzido como força vital ou "energia vital universal guiada espiritualmente".
1.3. A energia universal e o Reiki:
O Reiki se baseia na crença de que existe uma energia vital universal que permeia tudo no universo.
Essa energia é conhecida por diferentes nomes em diferentes culturas: Chi (China), Prana (Índia), Ki (Japão), entre outros.
O Reiki atua como um canal para essa energia, permitindo que ela flua através das mãos do praticante para o receptor.
1.4. Benefícios do Reiki para a saúde física, mental e emocional:
O Reiki pode ajudar a aliviar dores, reduzir o estresse, promover o relaxamento e melhorar o bem-estar geral.
Pode auxiliar no tratamento de diversas condições, como ansiedade, depressão, insônia, dores crônicas e doenças autoimunes.
O Reiki atua no nível energético, equilibrando os chakras e a aura, o que pode refletir em melhorias na saúde física e emocional.
A prática da cura energética com as mãos remonta a tempos muito antigos. No contexto budista, há registros da atuação de Siddhartha Gautama, o Buda, utilizando a energia vital para aliviar o sofrimento de seus discípulos. Uma história amplamente referida conta que Buda teria curado seu primo Devadata por meio da imposição de mãos, um gesto carregado de intenção compassiva e presença espiritual.
“Há cerca de 2.500 anos no tempo de Buddha Shakyamuni, Devadata (primo do Buddha) com a mente obscurecida pela inveja, percebeu-se em grande enfermidade nos níveis do corpo, fala e mente. Movido pelas condições kármicas e desejando tomar das formulações preparadas somente para os budas, tornou seu desequilíbrio físico e emocional intratável perante métodos de deuses e homens. O Buddha, conhecedor da originação interdependente de causas e condições (karma) e movido por profunda compaixão, tocou a cabeça de Devadata e proclamou:
“Se no nível relativo e absoluto da existência sou eu realmente um Buddha, estás livre de todos os obscurecimentos do corpo, fala e mente!”
Neste momento surge a Tradição Terapêutica de Harmonização pela Imposição de Mãos que, sussurrada ao ouvido de mestre a discípulo, tem sido transmitida até os dias atuais. Mesclando-se a novas culturas ao longo do tempo, o Reiki foi absorvendo novos matizes, tornando-se objeto de crença e descrença, caindo até mesmo em desuso por um longo tempo e hoje, como a Fênix, renascendo das cinzas.
O primeiro detentor dos ensinamentos da Terapia Tântrica do Senhor Buddha nesta era foi Jivaka, o terapeuta pessoal de Buddha Shakyamuni, conhecido como o Príncipe Três Vezes Coroado. Suas encarnações posteriores como Yutog Yonten Gonpo (o Velho e o Jovem), que viveram respectivamente no nono, décimo e décimo segundo séculos a.C., reeditaram e comentaram os Sutras e Tantras do Conquistador, combinando-os ao Sistema Terapêutico Tibetano nativo sendo este praticado no Tibet ainda hoje, podendo o conjunto destas práticas voltadas ao equilíbrio energético e psicofisiológico dos seres ser nomeado como Terapia Tradicional Tibetana (MTT).”
Extraído e adaptado de Autocura II NGEL SO - Lama Gangchen - Edições Sherab, 1993.
Entre os séculos II e I a.C., efetuou-se a redação do Sutra do Lótus e do Tantra da Clara Luz, escrituras budistas consideradas como fonte original do REIKI e de outros ensinamentos referentes à harmonização do corpo grosseiro, sutil e muito sutil.
No séc. XIX por volta de 1908/1909, o Sensei (professor/mestre) Mikao Usui encontrou textos num monastério Hindu que versavam sobre as práticas de harmonização por meio da Imposição de Mãos. Não tendo no entanto explicações objetivas sobre o modo de como aplicar a simbologia e ensinamentos contidos nestes textos, partiu em peregrinação em busca do entendimento necessário para ativar o fluxo da Energia Universal Vital através das mãos…
Após 21 dias em jejum e meditação no monte Kurama (鞍馬) (Japão), ele obteve o insight do Método, gerando a Sabedoria necessária para despertar o potencial terapêutico inerente a cada ser, humano, animal, vegetal ou mineral. Segundo os discípulos da Tradição Usui, no 21º dia ele avistou no horizonte luzes que caminhavam em sua direção e formavam no espaço os símbolos que havia encontrado nos textos em sânscrito; estes símbolos teriam entrado em sua mente através da região conhecida no oriente como 3º olho (meio da testa), o que o tornou inconsciente por alguns minutos. Ao recobrar a consciência sentiu-se “diferente” e percebeu que mesmo tendo jejuado vários dias, contados com 21 pedrinhas que pôs à sua frente, ingerindo somente água, não sentia fome nem esgotamento, mas sim que estava de posse de todas as suas energias e que sua disposição física era qualitativamente superior. Essa foi a primeira constatação da eficácia do método e segundo a tradição oral, ela foi seguida de mais quatro acontecimentos:
Na euforia de transmitir a descoberta ao Abade do monastério budista que lhe orientou ao longo de sua busca, Usui desceu correndo o Monte Kurama e tropeçou numa pedra ferindo o dedão do pé, prontamente levou as mãos ao local como é comum quando sentimos uma forte dor, percebeu, no entanto, que suas mãos aqueciam e vibravam e que o sangramento cessou em poucos minutos.
Ao chegar na hospedaria ao pé do Monte Kurama pediu uma refeição farta, o que não é muito comum a quem acabou de sair de um jejum, saboreando-a velozmente sem sentir-se mal.
Observou-se que a filha do dono da estalagem estava acometida de uma forte dor de dente e tomando sua face entre as mãos, fez com que a dor desaparecesse.
Finalmente, ao chegar ao monastério de seu amigo Abade soube por um assistente que o mesmo estava acamado devido a uma crise de artrite. Usui impôs as mãos sobre os pontos doloridos e obteve alívio imediato dos sintomas que afligiam o amigo.
Nos sete anos seguintes Mikao Usui trabalhou tratando pessoas em um gueto de mendigos em Kyoto no Japão; verificou, porém, que muitos que já estavam recuperados de suas desarmonias físicas e emocionais preferiam continuar a pedir esmolas a trabalhar dignamente por seu sustento, não se integrando deste modo à sociedade por serem incapazes de assumir novas responsabilidades em sua existência. Usui concluiu que não adiantava ajudar a quem não queria ser ajudado e que para o Reiki ser tratado com o devido respeito, é preciso que as pessoas estejam dispostas a dar algo em troca, o que não precisa ser necessariamente um valor monetário, podendo, por exemplo, ser a troca de serviços e o envolvimento do indivíduo no processo terapêutico de seu meio familiar, social e ambiental.
Decorrido este tempo, Usui tornou-se monge budista tendo sido iniciado na Tradição Shingon que é uma ramificação do Budismo Vajrayana (Tantra). O Budismo Shingon foi fundado no Japão no início do século XIX pelo monge japonês Kukai (Kobo Daishi, 774 - 835) que foi aluno do japonês Huikuo (Keika, 746 - 805). Huikuo foi discípulo do monge indiano Amoghavajra e este foi aluno de Vajrabodhi, renomado instrutor na tradição tântrica.
Guru Vajrabodhi foi um importante mestre do budismo esotérico (Vajrayāna), ativo no século VIII. Ele é mais conhecido por sua missão de transmissão do budismo tântrico da Índia para a China, sendo uma figura central na introdução e disseminação do budismo esotérico no Leste Asiático.
1. Antecessores (mestres que o instruíram):
Vajrabodhi foi iniciado na tradição esotérica indiana. Seu principal mestre foi:
Nāgārjuna (não o famoso filósofo Madhyamaka, mas um mestre tântrico posterior com o mesmo nome), de acordo com algumas tradições esotéricas.
Outros nomes associados como seus mestres incluem Nāgabodhi, considerado um grande praticante tântrico.
No entanto, a linhagem exata pode variar conforme a fonte, e muito do que se sabe vem de registros chineses e tibetanos posteriores.
2. Sucessores (discípulos que continuaram sua linhagem):
O discípulo mais famoso de Vajrabodhi foi Amoghavajra, que teve enorme influência na corte imperial chinesa e foi um dos maiores transmissores do budismo esotérico na China e também no Sudeste Asiático. Amoghavajra é responsável por organizar e traduzir muitos textos tântricos, além de consolidar a tradição conhecida como Zhenyan (Escola da Palavra Verdadeira) na China, que posteriormente deu origem ao budismo Shingon no Japão.
Em 1922 Usui fundou uma escola em Tóquio para ensinar a Terapia Reiki dando origem ao que hoje é conhecido como Escola Tradicional Mikao Usui, Shin Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho, o “Método de Tratamento pela Energia Universal, ou Usui Reiki Ryoho Hikkei (Terapia da Energia Espiritual de Usui, para harmonizar interna e externamente).
Ele teve diversos alunos dentre os quais 16 atingiram o nível de Mestre Reiki o que significa ter a aptidão para dar as iniciações e instruções de como praticar e ensinar a técnica Reiki, impedindo desse modo que o conhecimento se perdesse após sua morte.
Mikao Usui nasceu em 15 de agosto de 1865, no distrito de Gifu no Japão, e faleceu em 09 de março de 1926 em Fukuyama. Condensou em dois níveis, Mestrado e quatro ideogramas (símbolos) o que poderia ser compreendido pelos seres de mente e concepções comuns, formulou “Os Cinco Princípios Reiki” e transmitiu a técnica básica de aplicação da energia sobre a cabeça ou local enfermo e a abertura ou iniciação de uma das mãos à escolha do aluno. A técnica de aplicação sobre os Sete Chakras Maiores (vórtices de energia no corpo) bem como as posições de mãos ao longo do corpo, foram sistematizadas pelo Grão-Mestre Chujiro Hayashi um de seus sucessores e sistematizador da técnica atual.
1.5 As Diferenças entre Reiki Usui, Práticas Tântricas e Tibetanas.
O Reiki Tântrico Tibetano parte da base desenvolvida por Usui, mas reintegra elementos da tradição budista tibetana e indiana, especialmente no que diz respeito à visão energética do corpo, ao trabalho com chakras e à purificação kármica. Trata-se de um retorno às raízes espirituais do Reiki, onde a cura não é apenas física, mas profundamente transformadora em nível emocional e espiritual.
Técnicas semelhantes circularam entre tradições tântricas do Tibete, onde o corpo é visto como veículo direto de expressão do sagrado. No tantra budista, a energia é trabalhada com consciência e reverência, reconhecendo-se que emoções, sexualidade, saúde e iluminação espiritual estão todas interligadas pela mesma força vital.
Diferentemente de algumas linhas mais “ocidentalizadas” do Reiki, o Reiki Tântrico Tibetano não se limita ao alívio de sintomas físicos. Ele é um sistema que convida o praticante a olhar para si com profundidade, reconhecendo seus bloqueios, traumas e padrões inconscientes, fazendo da jornada um caminho para a iluminação. O trabalho com a energia é feito a partir do corpo, da respiração e da meditação — instrumentos essenciais do tantra, em sintonia com a linhagem indiana do Osho-Neo-Reiki e ritos do Budismo Vajrayana.
Além disso, esta abordagem incorpora práticas de purificação do karma, entendendo que boa parte das doenças e sofrimentos têm raízes emocionais e espirituais que ultrapassam a nossa percepção linear das causas e condições que criamos no passado que se manifestam anos após na forma de doenças psicossomáticas.
Ao atuar sobre esses níveis mais sutis, o Reiki Tântrico Tibetano promove uma profunda limpeza energética, abrindo espaço para a expansão da consciência e a construção de um novo estado interior.
📑 Índice Geral – Reiki Mikao Usui e Tântrico Tibetano – Nível 1
Introdução .................................................................................... pág. 1
📖 Capítulo 1 – História e Origens do Reiki
1.0 A Energia da Cura ....................................................................... pág. 2
1.1 Rei (霊) – O Aspecto Espiritual ................................................. pág. 3
1.2 Ki (気) – A Energia Vital Universal .......................................... pág. 4
1.3 A Energia Universal e o Reiki ................................................... pág. 4
1.4 Benefícios do Reiki ...................................................................... pág. 5
1.5 Diferenças entre Reiki Usui e Práticas Tântricas ..................... pág. 7
📖 Biografia de Chujiro Hayashi ...................................................... pág. 8
📖 Biografia de Hawayo Takata ........................................................ pág. 9
📖 Biografia de Phyllis Lei Furumoto .............................................. pág. 10
📖 Capítulo 2 – O que é o Reiki Tântrico Tibetano
Descrição do sistema e da filosofia integrada .............................. pág. 11
📖 Capítulo 3 – Ética, Conduta e Preparação do Terapeuta
3.1 Postura Ética ................................................................................ pág. 12
3.2 Conduta e Auto-observação ..................................................... pág. 13
3.3 Preparação para Atuar como Canal ......................................... pág. 14
📖 Capítulo 4 – Energia Vital e Anatomia Sutil
4.0 Perspectivas Históricas da Energia ......................................... pág. 15
4.1 O Corpo Energético e seus Sistemas ....................................... pág. 17
4.1.1 Os Chakras ......................................................................... pág. 18
4.1.2 Os Nadis e os Meridianos ................................................ pág. 19
4.1.3 A Aura ................................................................................... pág. 21
📖 Capítulo 5 – Práticas e Técnicas de Imposição de Mãos
5.1 Princípios da Imposição de Mãos ........................................... pág. 23
5.1.1 Intenção e Conexão .......................................................... pág. 23
5.1.2 Sensibilidade Energética ................................................ pág. 24
5.2 Posições das Mãos ...................................................................... pág. 25
5.2.1 Autoaplicação .................................................................... pág. 25
5.2.2 Aplicação em Terceiros ................................................... pág. 26
5.3 Técnicas Complementares ........................................................ pág. 27
📖 Capítulo 6 – Reiki no Cotidiano
6.1 Aplicações Diárias ....................................................................... pág. 29
6.2 Reiki em Pessoas, Animais e Ambientes ................................. pág. 31
6.3 Energização de Alimentos e Água ............................................ pág. 32
📖 Capítulo 7 – Ética e Responsabilidade do Praticante
7.1 Gokai – Os Princípios Éticos do Reiki ..................................... pág. 33
7.2 Responsabilidades do Praticante .............................................. pág. 35
7.3 Conduta Profissional e Sigilo ..................................................... pág. 36
7.4 Responsabilidade Social ........................................................... pág. 37
📖 Capítulo 8 – Exercícios e Práticas para o Desenvolvimento do Reiki
8.1 Sensibilização Energética ......................................................... pág. 39
8.2 Limpeza e Proteção Energética ................................................. pág. 40
8.3 Aprofundamento na Aplicação .................................................. pág. 42
8.4 Meditações com Reiki e Símbolos ............................................ pág. 43
8.5 Purificação com Vajrasattva ..................................................... pág. 46
8.6 A Sílaba HUM e o Som Sagrado .............................................. pág. 50
8.7 Vairochana e os Cinco Dhyani Buddhas .................................. pág. 52
8.8 Dharmakaya e o Reiki como Corpo de Verdade .................... pág. 54
📖 Capítulo 9 – Fundamentos Vajrayana e Dzogchen no Caminho do Reiki
9.0 Filosofia Integrada e Ensinamentos Complementares ........... pág. 56
Aula #2 #reiki #mikaousui , #tantrico e #Tibetano. Uma meditação com as ...
Capítulo 1 – História e Origens do Reiki.
1.0. A Energia da Cura: Uma Sabedoria Milenar.
"Rei" (霊): que significa "espírito", "alma" ou "sabedoria universal".
"Ki" (気): que significa "energia vital" ou "força vital universal".
A palavra Reiki (霊気) é composta por dois kanjis japoneses que, juntos, carregam uma rica tapeçaria de significados e evocam uma poderosa imagem mental da energia vital universal guiada espiritualmente. Compreender a nuance de cada kanji nos ajuda a internalizar a essência do Reiki de forma mais profunda.
1.1. Rei (霊): O Aspecto Espiritual e Transcendental
O kanji 霊 (rei) é complexo e carrega consigo a ideia do espírito, da alma, do sobrenatural, do sagrado e da sabedoria universal. Ao observarmos sua estrutura, podemos evocar a seguinte imagem mental:
Acima: Uma representação do céu (embora não seja o kanji direto para céu - 天 - ele evoca a esfera celestial, o domínio do sutil e do transcendental). Imagine a vastidão azul, as estrelas cintilantes, o lar das energias cósmicas.
Abaixo: Uma figura que se assemelha a um xamã ou uma pessoa em profunda conexão espiritual, talvez ajoelhada em reverência ou em estado meditativo. Há também a sugestão de algo que desce do alto, uma influência espiritual que permeia o mundo terreno.
A imagem mental de 霊 (rei), portanto, nos remete a uma energia que não é meramente física, mas que tem sua origem em uma dimensão superior, espiritual e sábia. É a inteligência cósmica que permeia o universo, a força motriz por trás da criação e da vida.
1.2. Ki (気): A Energia Vital Universal
O kanji 気 (ki) é mais direto e representa a energia, a força vital, o ar, a respiração, o humor e o espírito (em um sentido mais terreno do que rei). Sua imagem mental pode ser construída da seguinte forma:
Acima: Uma representação do vapor ou da energia que se eleva. Imagine o calor irradiando do sol, o vapor subindo da terra após a chuva, a própria respiração que exala do corpo.
Abaixo: Uma representação do arroz (米). Embora possa parecer surpreendente, o arroz, como alimento básico e fonte de sustento, era visto como uma manifestação tangível da energia da terra, essencial para a vida. Alguns interpretam essa parte como uma representação de algo denso de onde a energia emana. Outras interpretações sugerem uma panela de arroz ou um pote de arroz cozinhando, liberando vapor – uma imagem poderosa da energia sendo gerada e se manifestando.
A imagem mental de 気 (ki) nos conecta à energia tangível que anima todas as coisas, a força vital que flui através de nós e do universo. A presença do radical para arroz evoca a ideia de nutrição, sustento e a base material da energia vital.
Em Síntese: A Dança de Rei e Ki
Quando unimos os dois kanjis, 霊 (rei) e 気 (ki), a palavra Reiki evoca a imagem de uma energia vital universal (Ki) que é guiada e informada por uma inteligência espiritual superior (Rei). Não é apenas energia bruta, mas sim uma força inteligente, amorosa e equilibradora que opera em harmonia com as leis cósmicas.
A imagem mental que emerge é a de uma energia sutil e poderosa, descendo como uma bênção do céu (Rei), nutrindo e revitalizando a própria essência da vida (Ki), assim como o vapor vital se eleva de um pote de arroz fumegante, sustentando o corpo e o espírito.
Esta compreensão dos kanjis de Reiki nos convida a praticar com reverência e consciência, reconhecendo a profunda natureza espiritual da energia com a qual estamos trabalhando e a sua capacidade intrínseca de promover a cura e o bem-estar em todos os níveis do ser.
Portanto, Reiki pode ser traduzido como força vital ou "energia vital universal guiada espiritualmente".
1.3. A energia universal e o Reiki:
O Reiki se baseia na crença de que existe uma energia vital universal que permeia tudo no universo.
Essa energia é conhecida por diferentes nomes em diferentes culturas: Chi (China), Prana (Índia), Ki (Japão), entre outros.
O Reiki atua como um canal para essa energia, permitindo que ela flua através das mãos do praticante para o receptor.
1.4. Benefícios do Reiki para a saúde física, mental e emocional:
O Reiki pode ajudar a aliviar dores, reduzir o estresse, promover o relaxamento e melhorar o bem-estar geral.
Pode auxiliar no tratamento de diversas condições, como ansiedade, depressão, insônia, dores crônicas e doenças autoimunes.
O Reiki atua no nível energético, equilibrando os chakras e a aura, o que pode refletir em melhorias na saúde física e emocional.
A prática da cura energética com as mãos remonta a tempos muito antigos. No contexto budista, há registros da atuação de Siddhartha Gautama, o Buda, utilizando a energia vital para aliviar o sofrimento de seus discípulos. Uma história amplamente referida conta que Buda teria curado seu primo Devadata por meio da imposição de mãos, um gesto carregado de intenção compassiva e presença espiritual.
“Há cerca de 2.500 anos no tempo de Buddha Shakyamuni, Devadata (primo do Buddha) com a mente obscurecida pela inveja, percebeu-se em grande enfermidade nos níveis do corpo, fala e mente. Movido pelas condições kármicas e desejando tomar das formulações preparadas somente para os budas, tornou seu desequilíbrio físico e emocional intratável perante métodos de deuses e homens. O Buddha, conhecedor da originação interdependente de causas e condições (karma) e movido por profunda compaixão, tocou a cabeça de Devadata e proclamou:
“Se no nível relativo e absoluto da existência sou eu realmente um Buddha, estás livre de todos os obscurecimentos do corpo, fala e mente!”
Neste momento surge a Tradição Terapêutica de Harmonização pela Imposição de Mãos que, sussurrada ao ouvido de mestre a discípulo, tem sido transmitida até os dias atuais. Mesclando-se a novas culturas ao longo do tempo, o Reiki foi absorvendo novos matizes, tornando-se objeto de crença e descrença, caindo até mesmo em desuso por um longo tempo e hoje, como a Fênix, renascendo das cinzas.
O primeiro detentor dos ensinamentos da Terapia Tântrica do Senhor Buddha nesta era foi Jivaka, o terapeuta pessoal de Buddha Shakyamuni, conhecido como o Príncipe Três Vezes Coroado. Suas encarnações posteriores como Yutog Yonten Gonpo (o Velho e o Jovem), que viveram respectivamente no nono, décimo e décimo segundo séculos a.C., reeditaram e comentaram os Sutras e Tantras do Conquistador, combinando-os ao Sistema Terapêutico Tibetano nativo sendo este praticado no Tibet ainda hoje, podendo o conjunto destas práticas voltadas ao equilíbrio energético e psicofisiológico dos seres ser nomeado como Terapia Tradicional Tibetana (MTT).”
Extraído e adaptado de Autocura II NGEL SO - Lama Gangchen - Edições Sherab, 1993.
Entre os séculos II e I a.C., efetuou-se a redação do Sutra do Lótus e do Tantra da Clara Luz, escrituras budistas consideradas como fonte original do REIKI e de outros ensinamentos referentes à harmonização do corpo grosseiro, sutil e muito sutil.
No séc. XIX por volta de 1908/1909, o Sensei (professor/mestre) Mikao Usui encontrou textos num monastério Hindu que versavam sobre as práticas de harmonização por meio da Imposição de Mãos. Não tendo no entanto explicações objetivas sobre o modo de como aplicar a simbologia e ensinamentos contidos nestes textos, partiu em peregrinação em busca do entendimento necessário para ativar o fluxo da Energia Universal Vital através das mãos…
Após 21 dias em jejum e meditação no monte Kurama (鞍馬) (Japão), ele obteve o insight do Método, gerando a Sabedoria necessária para despertar o potencial terapêutico inerente a cada ser, humano, animal, vegetal ou mineral. Segundo os discípulos da Tradição Usui, no 21º dia ele avistou no horizonte luzes que caminhavam em sua direção e formavam no espaço os símbolos que havia encontrado nos textos em sânscrito; estes símbolos teriam entrado em sua mente através da região conhecida no oriente como 3º olho (meio da testa), o que o tornou inconsciente por alguns minutos. Ao recobrar a consciência sentiu-se “diferente” e percebeu que mesmo tendo jejuado vários dias, contados com 21 pedrinhas que pôs à sua frente, ingerindo somente água, não sentia fome nem esgotamento, mas sim que estava de posse de todas as suas energias e que sua disposição física era qualitativamente superior. Essa foi a primeira constatação da eficácia do método e segundo a tradição oral, ela foi seguida de mais quatro acontecimentos:
Na euforia de transmitir a descoberta ao Abade do monastério budista que lhe orientou ao longo de sua busca, Usui desceu correndo o Monte Kurama e tropeçou numa pedra ferindo o dedão do pé, prontamente levou as mãos ao local como é comum quando sentimos uma forte dor, percebeu, no entanto, que suas mãos aqueciam e vibravam e que o sangramento cessou em poucos minutos.
Ao chegar na hospedaria ao pé do Monte Kuriyama pediu uma refeição farta, o que não é muito comum a quem acabou de sair de um jejum, saboreando-a velozmente sem sentir-se mal.
Observou-se que a filha do dono da estalagem estava acometida de uma forte dor de dente e tomando sua face entre as mãos, fez com que a dor desaparecesse.
Finalmente, ao chegar ao monastério de seu amigo Abade soube por um assistente que o mesmo estava acamado devido a uma crise de artrite. Usui impôs as mãos sobre os pontos doloridos e obteve alívio imediato dos sintomas que afligiam o amigo.
Nos sete anos seguintes Mikao Usui trabalhou tratando pessoas em um gueto de mendigos em Kyoto no Japão; verificou, porém, que muitos que já estavam recuperados de suas desarmonias físicas e emocionais preferiam continuar a pedir esmolas a trabalhar dignamente por seu sustento, não se integrando deste modo à sociedade por serem incapazes de assumir novas responsabilidades em sua existência. Usui concluiu que não adiantava ajudar a quem não queria ser ajudado e que para o Reiki ser tratado com o devido respeito, é preciso que as pessoas estejam dispostas a dar algo em troca, o que não precisa ser necessariamente um valor monetário, podendo, por exemplo, ser a troca de serviços e o envolvimento do indivíduo no processo terapêutico de seu meio familiar, social e ambiental.
Decorrido este tempo, Usui tornou-se monge budista tendo sido iniciado na Tradição Shingon que é uma ramificação do Budismo Vajrayana (Tantra). O Budismo Shingon foi fundado no Japão no início do século XIX pelo monge japonês Kukai (Kobo Daishi, 774 - 835) que foi aluno do japonês Huikuo (Keika, 746 - 805). Huikuo foi discípulo do monge indiano Amoghavajra e este foi aluno de Vajrabodhi, renomado instrutor na tradição tântrica.
Guru Vajrabodhi foi um importante mestre do budismo esotérico (Vajrayāna), ativo no século VIII. Ele é mais conhecido por sua missão de transmissão do budismo tântrico da Índia para a China, sendo uma figura central na introdução e disseminação do budismo esotérico no Leste Asiático.
1. Antecessores (mestres que o instruíram):
Vajrabodhi foi iniciado na tradição esotérica indiana. Seu principal mestre foi:
Nāgārjuna (não o famoso filósofo Madhyamaka, mas um mestre tântrico posterior com o mesmo nome), de acordo com algumas tradições esotéricas.
Outros nomes associados como seus mestres incluem Nāgabodhi, considerado um grande praticante tântrico.
No entanto, a linhagem exata pode variar conforme a fonte, e muito do que se sabe vem de registros chineses e tibetanos posteriores.
2. Sucessores (discípulos que continuaram sua linhagem):
O discípulo mais famoso de Vajrabodhi foi Amoghavajra, que teve enorme influência na corte imperial chinesa e foi um dos maiores transmissores do budismo esotérico na China e também no Sudeste Asiático. Amoghavajra é responsável por organizar e traduzir muitos textos tântricos, além de consolidar a tradição conhecida como Zhenyan (Escola da Palavra Verdadeira) na China, que posteriormente deu origem ao budismo Shingon no Japão.
Em 1922 Usui fundou uma escola em Tóquio para ensinar a Terapia Reiki dando origem ao que hoje é conhecido como Escola Tradicional Mikao Usui, Shin Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho, o “Método de Tratamento pela Energia Universal, ou Usui Reiki Ryoho Hikkei (Terapia da Energia Espiritual de Usui, para harmonizar interna e externamente).
Shin Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho
Esse é o nome tradicional completo do sistema de Reiki criado por Mikao Usui. Pode ser traduzido e interpretado da seguinte forma:
Shin Shin (心身) = "mente e corpo"
Kaizen (改善) = "melhoria", "aperfeiçoamento contínuo"
Usui = nome do fundador, Mikao Usui
Reiki (靈氣) = "energia espiritual", "energia vital universal"
Ryoho (療法) = "método terapêutico", "tratamento"
👉 Tradução funcional completa:
"Método terapêutico de energia Reiki de Usui para a melhoria da mente e do corpo."
👉 Tradução mais fluida em português terapêutico:
"Sistema de cura natural de Usui para o aperfeiçoamento do corpo e da mente."
Neste contexto, o foco do Reiki é promover equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual — integrando saúde e bem-estar de forma holística.
📘 Usui Reiki Ryoho Hikkei
Este é o nome do manual original entregue aos alunos por Mikao Usui. Pode ser traduzido como:
Usui = nome do fundador
Reiki Ryoho = "método terapêutico de energia Reiki"
Hikkei (必携) = "manual", "guia indispensável", "livro de bolso com instruções essenciais"
👉 Tradução direta:
"Manual essencial do método Reiki de Usui"
👉 Tradução com foco terapêutico:
"Guia prático do tratamento Reiki conforme ensinado por Usui"
Este manual contém ensinamentos, poemas do Imperador Meiji, e orientações práticas sobre como aplicar Reiki, especialmente em contextos de autocuidado e ajuda ao próximo, reforçando o aspecto terapêutico do método.
Ele teve diversos alunos dentre os quais 16 atingiram o nível de Mestre Reiki o que significa ter a aptidão para dar as iniciações e instruções de como praticar e ensinar a técnica Reiki, impedindo desse modo que o conhecimento se perdesse após sua morte.
Mikao Usui nasceu em 15 de agosto de 1865, no distrito de Gifu no Japão, e faleceu em 09 de março de 1926 em Fukuyama. Condensou em dois níveis, Mestrado e quatro ideogramas (símbolos) o que poderia ser compreendido pelos seres de mente e concepções comuns, formulou “Os Cinco Princípios Reiki” e transmitiu a técnica básica de aplicação da energia sobre a cabeça ou local enfermo e a abertura ou iniciação de uma das mãos à escolha do aluno. A técnica de aplicação sobre os Sete Chakras Maiores (vórtices de energia no corpo) bem como as posições de mãos ao longo do corpo, foram sistematizadas pelo Grão-Mestre Chujiro Hayashi um de seus sucessores e sistematizador da técnica atual.
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