terça-feira, 29 de julho de 2025

Lugol: Para Que Serve, Benefícios e Como Usar com Segurança [Guia 2025


Lugol: Para Que Serve, Benefícios e Como Usar com Segurança [Guia 2025]

Você já ouviu falar no Lugol e seus inúmeros usos para a saúde, mas ainda tem dúvidas se ele realmente funciona? Neste artigo completo e baseado em evidências médicas, você vai entender o que é o Lugol, como ele age no organismo, quais são seus benefícios comprovados, os riscos do uso inadequado e onde comprar com segurança.


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✅ O Que é o Lugol?

O Lugol é uma solução aquosa composta por iodo molecular (I₂) e iodeto de potássio (KI), originalmente formulada em 1829 pelo médico francês Jean Lugol. É amplamente utilizada na medicina por sua ação antisséptica, expectorante e suplemento de iodo, especialmente na prevenção de distúrbios da tireoide.


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🧠 Por Que o Iodo é Essencial para a Saúde?

O iodo é fundamental para o funcionamento da glândula tireoide, responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que regulam:

Metabolismo

Temperatura corporal

Função cerebral

Energia e disposição

Desenvolvimento fetal


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência de iodo é uma das principais causas de bócio, hipotireoidismo, infertilidade, retardo mental e má formação fetal no mundo.


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🔬 Lugol Funciona? O Que Dizem os Estudos Médicos

Vários estudos confirmam os benefícios da suplementação de iodo com Lugol:

1. Tireoide e Metabolismo

Pesquisas publicadas no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism mostram que a reposição de iodo em pacientes com deficiência melhora os níveis hormonais e alivia sintomas como fadiga, ganho de peso e queda de cabelo.

2. Gravidez e Desenvolvimento Infantil

Estudos revisados pelo American Journal of Obstetrics and Gynecology apontam que o uso adequado de iodo (inclusive via Lugol) reduz o risco de deficiência cognitiva e atraso no desenvolvimento neurológico do bebê.

3. Ação Antisséptica e Expectorante

O Lugol também é eficaz como desinfetante natural e expectorante leve. É utilizado para desinfecção pré-operatória e, em algumas práticas, como complemento no suporte imunológico.


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⚠️ Contraindicações e Efeitos Colaterais do Lugol

Apesar dos benefícios, o uso de Lugol deve ser feito com acompanhamento médico, especialmente em altas doses. Excesso de iodo pode levar a:

Hipertireoidismo induzido

Acne ou erupções cutâneas

Alterações gastrointestinais

Desregulação hormonal


A dose recomendada varia de acordo com a idade, sexo, dieta e condição clínica, sendo importante evitar a automedicação.


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🧪 Qual a Diferença entre Lugol 2% e 5%?

Concentração Indicação Comum Observações

2% Suplementação leve e uso contínuo Mais tolerável e segura
5% Casos de deficiência severa e protocolos terapêuticos específicos Deve ser usada com cautela



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Escolher uma fonte confiável é essencial para garantir a pureza e eficácia do produto. Evite fórmulas adulteradas ou mal armazenadas. Recomendamos adquirir com segurança no Mercado Livre através dos seguintes links:

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💡 Conclusão: Vale a Pena Usar Lugol?

Sim, quando utilizado com responsabilidade e orientação médica, o Lugol pode ser um grande aliado na promoção da saúde da tireoide, do sistema imunológico e até do bem-estar geral. Sua eficácia é respaldada por estudos científicos e sua acessibilidade o torna uma opção prática de suplementação.

No entanto, o uso indiscriminado pode trazer riscos sérios, especialmente em pessoas com distúrbios da tireoide ou histórico de sensibilidade ao iodo.


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Suplementação com iodo

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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Presidente Lula sanciona Lei que reconhece o portador de Fibromialgia como Pessoa com Deficiência ou PcD.

1. O que é Fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome de dor crônica generalizada, que persiste por mais de três meses, acompanhada por sintomas como fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal, “fibro‑fog” (alterações cognitivas) e comorbidades psiquiátricas (ansiedade, depressão). Não há inflamação articular nem biomarcadores específicos; ela é atribuída à sensibilização central e disfunção do processamento da dor pelo sistema nervoso central (SouCannabis).




2. Epidemiologia e Fatores de Risco

  • Prevalência global de 2% a 4% na população adulta, no Brasil estimada em cerca de 2% (Wikipedia).

  • Maior incidência em mulheres (relação de até 9:1), com início tipicamente entre 20 e 50 anos (Wikipedia).

  • Possível componente genético e envolvimento hormonal, além de gatilhos como traumas físicos, estresse emocional e infecções virais (incluindo pós‑COVID‑19) (Wikipédia).


3. Fisiopatologia

Embora multifatorial e ainda não completamente esclarecida, as principais hipóteses incluem:

  1. Sensibilização central, com alteração na liberação de substância P, serotonina e dopamina.

  2. Disbiose do sono, traumas somáticos, e pós‑infecções.

  3. Disfunção do sistema endocanabinoide, evidenciada pelos possíveis benefícios da cannabis (FapUnifesp).


4. Diagnóstico

Baseado nos critérios do American College of Rheumatology:

  • Dor generalizada ≥ 3 meses;

  • Escore de sintomas (SS-2, SS-3), sem necessidade de tender points;

  • Exclusão de outras causas (inflamação, hipotireoidismo, hepatite, etc.) (Wikipédia, Verywell Mind).


5. Tratamento Multimodal

5.1 Não Farmacológicos

  • Exercícios aeróbicos leves a moderados — base do manejo;

  • Fisioterapia, terapia ocupacional, alongamentos e eletroterapia;

  • Terapia cognitivo-comportamental, que melhora dor, sono e bem-estar.

5.2 Farmacológicos

  • Antidepressivos (ISRS, ISRSN, tricíclicos);

  • Anticonvulsivantes (gabapentina, pregabalina);

  • Analgésicos simples (dipirona, paracetamol) e, com cautela, opioides fracos;

  • Relaxantes musculares;

  • Evitar corticosteróides de forma prolongada e AINEs potentes (Wikipedia).


6. Cannabis Medicinal: CBD e THC

6.1 Evidência Científica

  • Revisão de 2023 (564 pacientes) mostrou evidência de baixa qualidade sugerindo redução da dor no curto prazo e melhora de sono e humor (PMC).

  • Estudo piloto 2024 com Bedrocan® (100 mg/dia) observou redução significativa de sintomas de fibromialgia (MDPI).

  • Metanálise 2020 (AAOS) reforçou a escassez de evidência, mas reconheceu que pacientes podem se beneficiar após falha de tratamentos convencionais (AAOS).

  • Estudo de 2024 (Mayoclinic) mostrou 82% dos pacientes com alívio de dor e melhora de estresse/anxiety (Mayo Clinic Proceedings).

  • Uso de CBD isolado: relatório de Michigan Medicine (2021) indicou que > 70% dos pacientes substituíram opioides por CBD com boas respostas (Michigan Medicine).

6.2 Papel do CBD

  • Não psicoativo; atua como modulador do sistema endocanabinoide e dos receptores de serotonina e dopamina.

  • Reduz inflamação e ansiedade, com baixo risco de dependência (FapUnifesp, Wikipédia).

6.3 Papel do THC

  • Psicoativo; ativa receptores CB₁, proporciona analgesia rápida – particularmente eficaz para dor neuropática e espasticidade (Wikipedia, Lippincott, Wikipedia).

  • Combinado com CBD, pode ter efeito sinérgico, ampliando alívio de dor (Verywell Mind, Lippincott).

6.4 Formas de Administração

  • Inalação e sprays oromucosos (nabiximols/Sativex) promovem efeito rápido (dentro de minutos) (Wikipedia).

  • Administração oral/ou sublingual tem efeito mais lento, pico entre 2–6 h (Wikipedia).

  • Importância de titulação individualizada para minimizar efeitos adversos (sonolência, tontura, possíveis distúrbios psiquiátricos).


7. Legislação no Brasil

7.1 Reconhecimento da Fibromialgia

  • Lei 14.705/2023 assegura tratamentos no SUS para fibromialgia e fadiga crônica.

  • Lei 15.176/2025 (sancionada em 23 de julho de 2025; vigência a partir de janeiro de 2026): reconhece fibromialgia como deficiência, garantindo cotas, isenções fiscais, BPC, transporte e acessibilidade (Siex, InfoEducação).

7.2 Cannabis Medicinal

  • Desde 2019, regulamentada pelo Conitec/Anvisa a prescrição de medicamentos à base de CBD/THC, com fabricação no Brasil.

  • A lei reforça o direito dos pacientes com fibromialgia de acesso a tratamentos com cannabis medicinal — a depender de prescrição médica, registro de sintomas e avaliação multidisciplinar.


8. Direitos do Paciente PcD com Fibromialgia e Cannabis

Com a nova lei, pacientes com fibromialgia — e prescrição medicinal de CBD/THC — terão direito a:

  • Cotas em concursos e empregos públicos;

  • Isenção de IPI e ICMS na compra de veículos adaptados;

  • Passe livre em transporte coletivo e acessibilidade urbana;

  • BPC/LOAS, mediante comprovação de renda e funcionalidade prejudicada;

  • Acesso prioritário a atendimento no SUS, com protocolos clínicos e terapias complementares, incluindo a Cannabis.


9. Impacto Social e Perspectivas

9.1 Reconhecimento Social

A legislação traz visibilidade à fibromialgia, reduzindo o estigma e valorizando o sofrimento dos pacientes.

9.2 Ampliação do SUS

  • Introdução de tratamento canabinoide nos protocolos do SUS;

  • Necessidade de capacitação de médicos para prescrição individualizada com CBD e THC;

  • Investimento em formação (fisioterapia, psicologia, agroecologia da cannabis medicinal).

9.3 Desafios

  • Avaliar objetivamente as limitações funcionais durante perícias;

  • Garantir acesso e financiamento a medicamentos canabinoides;

  • Monitorar efeitos adversos e abuso, sobretudo do THC.


10. Cursos Gratuitos — Unifesp

A Unifesp oferece cursos de extensão 100% gratuitos sobre cannabis medicinal:

  • XII Curso sobre o Uso Terapêutico da Cannabis sativa L. (88 h, online; inscrições até 31 mar 2025) (InfoEducação, FapUnifesp, Siex).

  • Aulas abordam etnofarmacologia, interações medicamentosas, sistema endocanabinoide, legislação, dor, entre outros temas.

  • Data provável da próxima edição: até 18 de agosto de 2025 (13ª edição) (Siex, Instagram). https://siex.siiu.unifesp.br/catalogo-siex/27606/mais-info

  • Há também o curso "Medicina Canabinoide" (início em 1° nov, gratuito/ouvidoria) oferecido pela FAP Unifesp (FapUnifesp).


11. Conclusão

A fibromialgia é uma condição complexa que requer abordagem integral. A cannabis medicinal — especialmente a combinação de CBD e THC — oferece uma alternativa promissora para manejo da dor, qualidade de vida e redução do uso de opioides. Apesar das evidências iniciais serem de baixa qualidade, o crescente uso clínico e nas pesquisas reforça seu potencial.

A Lei 15.176/2025 representa um marco jurídico, ao reconhecer a fibromialgia como deficiência, ampliando direitos sociais e a inclusão — bem como facilitando o acesso ao tratamento canabinoide por meio do SUS.

O sucesso depende da capacitação médica, acesso rigoroso e regulamentado, produção nacional de medicamentos e educação dos pacientes — com cursos como os da Unifesp sendo essenciais.


Bibliografia

  1. Strand NH, et al. Cannabis for the Treatment of Fibromyalgia: A Systematic Review (2023, PMC) (PMC)

  2. Giardina A, et al. Low dosage medical cannabis in FM (2024, J Clin Med) (MDPI)

  3. Mayoclinic P David P. Medical Cannabis Pain Control (2024) (Mayo Clinic Proceedings)

  4. Berger AA et al. Cannabis & CBD for Fibromyalgia (2020, PubMed) (PubMed)

  5. Boehnke KF, et al. CBD substitution for opioids in FM (2021) (Michigan Medicine)

  6. AAOS, Cannabinoids and Fibromyalgia (2020) (AAOS)

  7. Lopera V. Cannabis-based products effect in FM (2024, SciDirect) (ScienceDirect)

  8. Wikipedia: Fibromyalgia, Medicinal cannabis, THC, CBD (Wikipedia)

  9. SIEX Unifesp – Cursos Cannabis Medicinal (Siex)


Links úteis

  • Curso Unifesp: XII Curso sobre o uso terapêutico da Cannabis sativa L.

  • Curso Medicina Canabinoide Unifesp/FAP.

  • PubMed, J Clin Med, SciDirect (artigos científicos).

  • Anvisa / Conitec: regulamentação do manejo da cannabis medicinal no Brasil.

Leis e Direitos da Pessoa com Deficiência no Brasil

1. Introdução

A inclusão das pessoas com deficiência (PcD) no Brasil é amparada por um robusto arcabouço legal que busca garantir direitos fundamentais, igualdade de oportunidades e acessibilidade. Esses direitos estão previstos na Constituição Federal e em legislações específicas, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), que consolidou e ampliou proteções já existentes.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (Censo 2022), cerca de 18,6 milhões de brasileiros declararam ter algum tipo de deficiência, reforçando a importância de políticas públicas que assegurem cidadania plena e combate à discriminação.


2. Marco Constitucional e Internacional

2.1 Constituição Federal de 1988

A Constituição Federal é o pilar dos direitos da PcD, assegurando:

  • Direito à dignidade humana (art. 1º, III);

  • Proibição de discriminação (art. 3º, IV);

  • Saúde universal e integral (art. 196);

  • Educação inclusiva (art. 208, III);

  • Acessibilidade e adaptação urbana (art. 227, §2º).

2.2 Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU)

Ratificada pelo Brasil por meio do Decreto Legislativo nº 186/2008 e Decreto nº 6.949/2009, essa Convenção passou a ter status constitucional, orientando toda a legislação nacional voltada à PcD.


3. Principais Leis e Normas

3.1 Lei Brasileira de Inclusão (LBI) – Lei nº 13.146/2015

A LBI consolidou direitos fundamentais, trazendo mudanças importantes:

  • Acessibilidade: adaptações físicas, comunicacionais e tecnológicas;

  • Mercado de trabalho: garantia de cotas em empresas com 100 ou mais empregados (de 2% a 5% das vagas);

  • Educação inclusiva: proibição de cobrança adicional de mensalidade em escolas privadas;

  • Acessibilidade digital: obrigação de websites e aplicativos acessíveis;

  • Prioridade no atendimento em serviços públicos e privados.

3.2 Lei de Cotas – Lei nº 8.213/1991

Estabelece cotas de emprego para PcD:

  • Empresas com 100 ou mais empregados devem reservar de 2% a 5% das vagas.

  • O descumprimento pode gerar multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho.

3.3 Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) – Lei nº 8.742/1993

  • Garantia de 1 salário mínimo mensal para PcD de qualquer idade, desde que:

    • Tenha impedimento de longo prazo que o impossibilite de participar plenamente da sociedade;

    • Renda per capita familiar inferior a ¼ do salário mínimo.

  • O BPC não exige contribuição prévia à Previdência Social.

3.4 Estatuto da Pessoa com Deficiência Auditiva, Visual e Intelectual

Existem legislações específicas (como a Lei nº 10.098/2000, voltada à acessibilidade arquitetônica) que complementam o arcabouço legal e estabelecem parâmetros técnicos (ex: ABNT NBR 9050, que trata da acessibilidade em edificações, mobiliário e espaços urbanos).


4. Direitos Específicos Garantidos

4.1 Saúde

  • Atendimento prioritário no SUS (Sistema Único de Saúde);

  • Direito a órteses, próteses e tecnologias assistivas fornecidas pelo Estado;

  • Atendimento multiprofissional e acesso a reabilitação física e intelectual.

4.2 Educação

  • Matrícula obrigatória de PcD em escolas regulares;

  • Proibição de cobrança adicional em mensalidades;

  • Professores de apoio e recursos de acessibilidade (ex: intérpretes de Libras).

4.3 Mobilidade e Acessibilidade

  • Passe Livre no transporte interestadual (Lei nº 8.899/1994);

  • Vagas de estacionamento exclusivas;

  • Adaptação de transporte público urbano (rampas, elevadores, assentos preferenciais).

4.4 Mercado de Trabalho

  • Reserva de vagas (Lei de Cotas);

  • Adaptações no ambiente de trabalho (acessibilidade física e comunicacional);

  • Programas de capacitação profissional.

4.5 Isenções e Benefícios Fiscais

  • Isenção de IPI, IOF, ICMS e IPVA na compra de veículos adaptados;

  • Prioridade em restituição de Imposto de Renda.


5. Direitos Recém-Ampliados e Temas Recentes

5.1 Fibromialgia como Deficiência (Lei nº 15.176/2025)

A mais recente legislação brasileira reconhece pessoas com fibromialgia como PcD para efeitos legais, garantindo:

  • Acesso a cotas em concursos;

  • Benefícios fiscais e transporte gratuito;

  • Inclusão nos programas de reabilitação e assistência social.
    Essa norma representa avanço no reconhecimento de doenças invisíveis.

5.2 Teletrabalho e Inclusão Digital

O Decreto nº 10.332/2020 e a LBI estimulam adaptações tecnológicas, como softwares de leitura de tela e capacitação digital, especialmente relevantes após a pandemia de COVID‑19.


6. Fiscalização e Implementação

A fiscalização dos direitos é realizada por:

  • Ministério Público Federal e Estadual;

  • Defensorias Públicas;

  • Ministério do Trabalho e Emprego (cotas);

  • Secretarias Municipais e Estaduais de Direitos Humanos.


7. Desafios Atuais

  • Baixa conscientização empresarial sobre as cotas;

  • Demora nos processos administrativos (ex: concessão do BPC);

  • Acessibilidade ainda insuficiente em muitas cidades;

  • Necessidade de formação continuada de profissionais para inclusão escolar e digital.


8. Perspectivas Futuras

  • Ampliação de políticas de inclusão digital;

  • Maior integração de tecnologias assistivas no SUS;

  • Expansão do conceito de deficiência para incluir doenças crônicas incapacitantes (como fibromialgia, esclerose múltipla e síndrome de dor complexa);

  • Fortalecimento das associações civis e movimentos sociais PcD, que desempenham papel fundamental na formulação de políticas públicas.


Conclusão

O Brasil possui uma das legislações mais avançadas em termos de direitos das pessoas com deficiência, alinhada às normas internacionais. A efetivação desses direitos, entretanto, ainda depende de melhor fiscalização, conscientização social e investimentos públicos.

O reconhecimento de doenças invisíveis como a fibromialgia, bem como a adaptação digital e tecnológica, são passos importantes para uma sociedade inclusiva, equitativa e democrática.


Bibliografia e Links Úteis

  1. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)Integra

  2. Lei de Cotas (Lei nº 8.213/1991)Integra

  3. Lei do Passe Livre (Lei nº 8.899/1994)Integra

  4. Benefício de Prestação Continuada – BPC/LOASPortal Gov.br

  5. Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU)Decreto nº 6.949/2009

  6. ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário e espaços urbanos.

  7. Lei nº 15.176/2025 (Fibromialgia como deficiência) – Agência Senado


Magnésio: Tipos, Funções Biológicas e Fontes Naturais no Organismo Humano

Magnésio: Tipos, Funções Biológicas e Fontes Naturais no Organismo Humano



O magnésio é um mineral essencial para o organismo humano, desempenhando funções cruciais em uma variedade de processos biológicos. Ele está envolvido em mais de 300 reações enzimáticas, incluindo a produção de energia, a síntese de proteínas, a regulação da função muscular e nervosa, e a manutenção da saúde óssea. Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de magnésio, suas funções biológicas, fontes naturais e como a suplementação pode beneficiar a saúde.

O Que é o Magnésio?

O magnésio é um mineral presente no corpo humano, sendo o quarto mais abundante no organismo, depois do cálcio, fósforo e potássio. Aproximadamente 60% do magnésio encontrado no corpo está nos ossos, enquanto o restante se distribui entre os músculos, tecidos moles e fluidos corporais. Este mineral é vital para o funcionamento adequado das células, dos nervos e dos músculos, além de contribuir para o equilíbrio de cálcio e potássio no organismo.

Embora o magnésio esteja presente em muitos alimentos, como vegetais de folhas verdes, nozes e sementes, é possível que muitas pessoas não consigam atingir a quantidade recomendada desse mineral através da alimentação, o que pode levar à deficiência de magnésio.

Tipos de Magnésio e Suas Funções

O magnésio pode ser encontrado em diversas formas, cada uma com suas características e benefícios específicos. A seguir, explicamos os principais tipos de magnésio utilizados na suplementação e suas funções biológicas.

1. Magnésio Quelato

O magnésio quelato é uma forma de magnésio ligada a uma molécula orgânica (geralmente um aminoácido ou ácido) que ajuda a melhorar sua absorção pelo organismo. Esta forma de magnésio é muito bem tolerada e frequentemente utilizada para tratar deficiências do mineral.

  • Função biológica: O magnésio quelato é essencial para a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a principal fonte de energia para as células. Ele também ajuda a regular a função muscular, a transmissão de impulsos nervosos e a saúde óssea.

  • Fontes naturais: Além de ser encontrado em suplementos, o magnésio quelato pode ser derivado de fontes alimentares, como vegetais de folhas verdes, grãos integrais e leguminosas.

2. Citrato de Magnésio

O citrato de magnésio é uma das formas mais comuns de magnésio utilizada em suplementos, sendo altamente biodisponível, o que significa que é facilmente absorvido pelo corpo. Esta forma é frequentemente indicada para tratar a constipação, pois o citrato de magnésio tem um efeito laxante suave.

  • Função biológica: Além de seu efeito sobre o sistema digestivo, o citrato de magnésio tem um papel crucial na manutenção do equilíbrio de cálcio e potássio, e também auxilia na função muscular e nervosa.

  • Fontes naturais: O citrato de magnésio é produzido sinteticamente, mas o magnésio, em sua forma natural, pode ser encontrado em alimentos como abacate, banana e nozes.

3. Óxido de Magnésio

O óxido de magnésio é uma forma de magnésio que tem uma biodisponibilidade relativamente baixa, mas é amplamente utilizado devido ao seu custo acessível. Embora sua absorção não seja tão eficiente quanto outras formas de magnésio, ele ainda é eficaz em doses mais altas, sendo útil principalmente para o alívio de azia e indigestão.

  • Função biológica: O óxido de magnésio ajuda na regulação do ritmo cardíaco, relaxa os músculos e é utilizado no controle de níveis de açúcar no sangue. No entanto, seu efeito mais notável é como antiácido.

  • Fontes naturais: O óxido de magnésio é sintético, mas alimentos ricos em magnésio, como folhas verdes e sementes, são fontes naturais deste mineral.

4. Sulfato de Magnésio

O sulfato de magnésio, também conhecido como sal de Epsom, é uma forma de magnésio que pode ser absorvida através da pele, razão pela qual é frequentemente usado em banhos terapêuticos para aliviar dores musculares e reduzir o estresse.

  • Função biológica: O sulfato de magnésio auxilia na desintoxicação do corpo, alivia espasmos musculares e ajuda a manter os níveis de eletrólitos equilibrados.

  • Fontes naturais: Embora o sulfato de magnésio seja geralmente utilizado em suplementos e banhos, o magnésio também pode ser encontrado em alimentos como amêndoas e espinafre.

5. Malato de Magnésio

O malato de magnésio é a combinação de magnésio com o ácido málico, um composto encontrado em frutas como maçãs. Esta forma de magnésio é altamente biodisponível e é especialmente benéfica para pessoas que sofrem de fadiga crônica, pois o ácido málico desempenha um papel fundamental no ciclo de produção de energia celular.

  • Função biológica: Além de melhorar os níveis de energia, o malato de magnésio pode ajudar a aliviar dores musculares e a melhorar a função cerebral. É ideal para quem precisa de uma fonte constante de energia e alívio de dores.

  • Fontes naturais: Embora o malato de magnésio seja encontrado principalmente em suplementos, o ácido málico pode ser encontrado em frutas como maçãs e pêssegos.

6. Taurato de Magnésio

O taurato de magnésio é a combinação de magnésio com a taurina, um aminoácido importante para a saúde cardiovascular. Esta forma de magnésio é bem absorvida e tem sido associada ao apoio da função cardíaca, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares.

  • Função biológica: O taurato de magnésio tem benefícios para a saúde do coração, ajudando a regular os batimentos cardíacos, reduzir a pressão arterial e melhorar a função dos vasos sanguíneos.

  • Fontes naturais: Embora o taurato de magnésio seja predominantemente encontrado em suplementos, a taurina pode ser encontrada em alimentos como carne, peixe e frutos do mar.

Funções Biológicas do Magnésio no Corpo Humano

O magnésio desempenha várias funções biológicas essenciais para a manutenção da saúde geral. A seguir, detalhamos algumas de suas funções mais importantes:

1. Produção de Energia

O magnésio é um cofator necessário para a produção de ATP, a principal fonte de energia das células. Sem magnésio, o corpo não seria capaz de gerar energia de maneira eficiente, o que pode resultar em fadiga e diminuição da performance física.

2. Função Muscular e Nervosa

O magnésio regula a contração e o relaxamento muscular, sendo vital para a função muscular. Ele também desempenha um papel na transmissão de sinais nervosos, contribuindo para a coordenação e o funcionamento do sistema nervoso.

3. Saúde Óssea

Cerca de 60% do magnésio do corpo humano está armazenado nos ossos, onde ele trabalha juntamente com o cálcio e o fósforo para manter a densidade óssea e a saúde geral dos ossos. A deficiência de magnésio pode aumentar o risco de osteoporose e outras condições ósseas.

4. Regulação do Cálcio e Potássio

O magnésio ajuda a regular os níveis de cálcio e potássio nas células, o que é crucial para a função cardíaca, contração muscular e equilíbrio de fluidos no corpo.

5. Controle do Estresse e Ansiedade

O magnésio possui propriedades calmantes e pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Isso ocorre porque ele modula o sistema nervoso, promovendo uma sensação de relaxamento e tranquilidade.

6. Saúde Cardiovascular

O magnésio está envolvido na manutenção da saúde cardiovascular, regulando a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Sua deficiência pode estar associada a condições como hipertensão, arritmias e doenças cardíacas.

Fontes Naturais de Magnésio

A melhor maneira de garantir uma ingestão adequada de magnésio é por meio de uma dieta balanceada. Alguns alimentos ricos em magnésio incluem:

  • Verduras de folhas verdes (como espinafre, couve e acelga)

  • Frutos secos e sementes (como amêndoas, castanha-do-pará, sementes de abóbora e girassol)

  • Leguminosas (feijão, lentilha e grão-de-bico)

  • Grãos integrais (como aveia, arroz integral e quinoa)

  • Frutas (especialmente abacates e bananas)

  • Peixes e frutos do mar

Conclusão

O magnésio é essencial para o bom funcionamento do corpo humano. Seu papel na produção de energia, função muscular e nervosa, saúde óssea e controle do estresse não pode ser subestimado. Embora o magnésio esteja disponível em uma variedade de alimentos naturais, muitas pessoas podem precisar de suplementação para atingir os níveis ideais do mineral, especialmente em casos de deficiência.

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domingo, 20 de julho de 2025

Vitamina #D3 #K2 #MK7 e #TCM com 2000ui de 60 cápsulas Vhita

 Vitamina D3 K2 MK7 e TCM com 2000ui de 60 cápsulas Vhita



VITAMINA D3 2000ui (UC2): A D3 9 (origem animal) é preferível pela melhor absorção em comparação com a D2 ( origem vegetal). Cada cápsula contém 2000 UI de vitamina D, ideal para consumo diário. Para necessidades maiores, como 6000 UI/semana, tome 3 cápsulas uma vez por semana, conforme recomendação profissional.


VITAMINA K2 MK7 120ug: É crucial para direcionar o cálcio para os ossos e afastá-lo das artérias, promovendo saúde óssea e cardiovascular. Também beneficia a coagulação sanguínea e a função cerebral, tornando-se uma adição essencial à dieta.


CONTÉM TCM (Triglicerídeos de Cadeia Média): É recomendado optar por marcas com TCM (Triglicerídeos de Cadeia Média) como veículo, pois a presença dele facilita o processo de absorção das vitaminas no organismo.


Não é recomendado para pessoas menores de 19 anos sem autorização médica.


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POR QUANTO TEMPO POSSO TOMAR VITAMINA D 3 + VITAMINA K2 MK7 VHITA ?


Como o consumo de Vitamina D 2000 ui + k2 vitamina Mk7 trata-se de prevenção e cuidado, não existe um tempo determinado para o consumo, pode ser feito pro resto da vida e não trás nenhum risco à saúde. O acompanhamento regular é importante para ajustar a dose conforme necessário e garantir uma suplementação segura e eficaz.



CONSERVAÇÃO DE VITAMINA D 3 + VITAMINA K2 MK7 VHITA


Mantenha a embalagem original, fechada, ao abrigo da luz, do calor e umidade. Após aberto, consumir em até 60 dias para melhor conservação das características originais do produto.



INFORMAÇÕES ADICIONAIS DE VITAMINA D 3 + VITAMINA K2 MK7 VHITA


Cada embalagem de Vitamina D3 + Vitamina K2 Mk7 Vhita rende em média 60 dias de consumo.

Você receberá 1 unidade (cada 1 com 60 cápsulas).

Sugestão de consumo: 1 cápsula ao dia.

Validade: Superior a 12 meses.

Sabor: Sem sabor ( cápsula)


Ingredientes de Vitamina D3 + Vitamina K2 Mk7 Vhita: Triglicerídeos de cadeia média (TCM), k2 vitamina (MK7), Colecalciferol (vitamina D3 origem animal), Estabilizante Celulose Microcristalina, Lubrificante Esteorato de Magnésio e Antiumectante Dióxido de silício. Cápsula: Gelatina, Água e Corante Inorgânico Dióxido de Titânio.


Alérgicos:

Não contém glúten.

Não contém lactose.


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES DE VITAMINA D 3 + VITAMINA K2 MK7 VHITA


Este produto é um suplemento alimentar, não é medicamento;

Todos nossos produtos são enviados na embalagem original e lacrados, garantindo segurança na hora do envio;

Não exceder a recomendação diária de consumo indicada na embalagem;

Dose diária recomendada para maiores de 19 anos;

Mantenha fora do alcance de crianças;

Informações nutricionais no carrossel do anúncio (imagens);

O pedido acompanha nota fiscal.

Vitaminas e Sais Minerais Essenciais à Saúde Humana no Contexto Brasileiro

 Vitaminas e Sais Minerais Essenciais à Saúde Humana no Contexto Brasileiro





Resumo

Este artigo visa apresentar uma análise abrangente sobre as principais vitaminas e minerais essenciais à saúde humana, com foco na população brasileira. Considera-se a composição do solo nacional, hábitos alimentares e dados epidemiológicos de carências nutricionais. O texto também aborda a importância da suplementação como ferramenta preventiva e corretiva para deficiências, finalizando com uma chamada à ação para acesso a suplementos confiáveis.


1. Introdução

Vitaminas e sais minerais são micronutrientes fundamentais ao funcionamento do organismo humano. Ao contrário dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), eles não fornecem energia diretamente, mas são indispensáveis na regulação de processos metabólicos, manutenção do sistema imunológico, crescimento, cognição e reparação celular.

Apesar da ampla biodiversidade e potencial agrícola, o Brasil sofre com deficiências nutricionais devido à pobreza do solo em determinados minerais e ao consumo alimentar desbalanceado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde apontam carências comuns em ferro, zinco, iodo, selênio e vitamina D na população brasileira.


2. Principais Vitaminas Essenciais

2.1 Vitamina A (Retinol)

  • Função: Essencial à visão, à imunidade e à integridade das mucosas.

  • Fontes: Fígado, gema de ovo, cenoura, abóbora, vegetais de cor laranja e verde-escura.

  • Carência no Brasil: Rara em adultos, porém comum em crianças em situação de vulnerabilidade alimentar.

2.2 Complexo B (B1 a B12)

  • Funções gerais: Metabolismo energético, função neurológica, síntese de DNA, formação de hemácias.

  • Fontes: Carnes, ovos, cereais integrais, vegetais folhosos.

  • Destaque:

    • B9 (Ácido fólico) é fundamental na gestação para evitar defeitos do tubo neural.

    • B12 pode ser deficiente em vegetarianos estritos, exigindo suplementação.

2.3 Vitamina C (Ácido Ascórbico)

  • Função: Potente antioxidante, essencial à formação de colágeno, absorção de ferro e imunidade.

  • Fontes: Frutas cítricas, acerola, goiaba, morango.

  • Observação: Perde-se facilmente com o calor e armazenamento inadequado dos alimentos.

2.4 Vitamina D (Colecalciferol)

  • Função: Regulação do cálcio e fósforo, essencial para ossos e imunidade.

  • Fontes: Sintetizada pela pele via exposição solar; também encontrada em peixes gordurosos e cogumelos.

  • Deficiência no Brasil: Altamente prevalente, mesmo em regiões tropicais, devido à baixa exposição solar regular, uso de bloqueadores solares e estilo de vida indoor.

2.5 Vitamina E e K

  • Funções:

    • E: antioxidante e protetora de membranas celulares.

    • K: coagulação sanguínea e saúde óssea.

  • Fontes: Óleos vegetais, nozes, vegetais folhosos.


3. Principais Minerais Essenciais

3.1 Ferro

  • Função: Componente da hemoglobina; essencial para transporte de oxigênio.

  • Fontes: Carnes vermelhas, feijão, vegetais verde-escuros.

  • Deficiência: Causa anemia ferropriva; uma das deficiências mais prevalentes no Brasil.

  • Nota: A absorção é aumentada com vitamina C e reduzida por fitatos e cafeína.

3.2 Zinco

  • Função: Crescimento, imunidade, cicatrização, síntese proteica.

  • Fontes: Carnes, frutos do mar, sementes e oleaginosas.

  • Situação brasileira: Solo pobre em zinco, o que reduz teor nos alimentos de origem vegetal.

3.3 Cálcio

  • Função: Formação óssea, contração muscular, coagulação.

  • Fontes: Laticínios, vegetais verde-escuros, gergelim.

  • Deficiência: Risco de osteopenia e osteoporose, especialmente em idosos e mulheres na menopausa.

3.4 Magnésio

  • Função: Co-fator enzimático em mais de 300 reações; importante para sistema nervoso, muscular e cardiovascular.

  • Fontes: Legumes, vegetais folhosos, cereais integrais, oleaginosas.

  • Carência: Associada a estresse crônico, insônia, câimbras e hipertensão.

3.5 Selênio

  • Função: Antioxidante, auxilia a tireoide, protege contra doenças cardiovasculares e câncer.

  • Fontes: Castanha-do-pará (principal), frutos do mar.

  • Deficiência no Brasil: Solos brasileiros são notoriamente pobres em selênio, exceto em áreas específicas do Norte e Centro-Oeste.

3.6 Iodo

  • Função: Essencial à produção de hormônios da tireoide.

  • Fontes: Sal iodado, peixes de água salgada.

  • Prevenção: A adição de iodo no sal de cozinha é uma política pública para evitar bócio.


4. A escassez mineral do solo brasileiro

Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Embrapa apontam que:

  • O solo brasileiro é pobre em selênio, zinco, iodo e molibdênio.

  • Essa deficiência impacta diretamente o valor nutricional de alimentos de origem vegetal e animal.

  • Técnicas de agricultura intensiva e monocultura também esgotam micronutrientes do solo, tornando necessário o uso de fertilizantes e, em muitos casos, a suplementação dietética.


5. Suplementação e Segurança

A suplementação deve ser:

  • Individualizada, com base em exames laboratoriais.

  • Preferencialmente prescrita por profissionais de saúde.

  • Segura dentro das doses diárias recomendadas (DDR).

Excesso de vitaminas e minerais também pode causar toxicidade, como hipercalcemia (vitamina D em excesso), hepatotoxicidade (vitamina A) ou intoxicação por ferro.


6. Considerações Finais

As vitaminas e os minerais são essenciais para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. No contexto brasileiro, a baixa biodisponibilidade de certos micronutrientes nos alimentos justifica, em muitos casos, o uso racional da suplementação.

A atenção à composição do solo, aos hábitos alimentares regionais e à exposição solar é fundamental para compreender os riscos e necessidades da população brasileira.


Bibliografia

  1. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira, 2ª edição, 2014.

  2. Embrapa. A deficiência de micronutrientes no solo brasileiro. 2022.

  3. OMS – World Health Organization. Micronutrient deficiencies. Geneva, 2023.

  4. ILSI Brasil. Vitaminas e minerais: funções, fontes e recomendações. São Paulo, 2021.

  5. IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2018-2019: Análise do consumo alimentar pessoal no Brasil.

  6. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância de Deficiências de Micronutrientes. 2023.

  7. Universidade de São Paulo (USP) – Faculdade de Saúde Pública. Artigos sobre nutrição e solos.

  8. ODS/ONU. Relatório sobre Insegurança Alimentar e Nutrição – América Latina, 2023.

  9. BRASIL. RDC Nº 243, de 26 de julho de 2018 – ANVISA (regulamentação dos suplementos alimentares).


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Hipercalóricos - O que são e para que servem.


Introdução

Hipercalóricos são suplementos energéticos com alto teor de carboidratos e proteínas, amplamente utilizados por atletas e pessoas com metabolismo acelerado para atingir superávit calórico e favorecer ganho de peso e massa muscular (Nav Dasa).

Objetivos

Avaliar os efeitos do uso de hipercalóricos no desempenho neuromotor (força, coordenação, reações motoras) e identificar possíveis efeitos colaterais associados.


Revisão de Literatura

Indicações e mecanismos

  • Indicados para atletas de alto desempenho, pessoas com metabolismo rápido ou pacientes com caquexia (Nav Dasa).

  • Atuam fornecendo energia imediata, potencializando recuperação muscular, performance física e facilitando aporte calórico (Nav Dasa, ge).

Benefícios neuromotores

Embora poucos estudos examinem hipercalóricos especificamente, evidências de suplementos energéticos combinados sugerem ganhos em força, potência e coordenação neuromuscular quando aliados ao treino de força (Physiopedia). Suplementos como creatina, frequentemente combinados com calorias extras, melhoram exercícios explosivos e recuperação (Physiopedia).

Efeitos colaterais

  • Ganho de gordura corporal e acúmulo de tecido adiposo por ingestão calórica exagerada (Nav Dasa).

  • Distúrbios gastrointestinais: inchaço, gases, desconforto digestivo, intolerância à lactose (Nav Dasa).

  • Sobrecarga hepática e renal em casos de elevado consumo proteico, especialmente sem acompanhamento saudável (Nav Dasa).

  • Alterações metabólicas: picos de glicemia, resistência à insulina, aumento de colesterol e triglicerídeos (Nav Dasa).

  • Sintomas neurológicos/psicológicos: dor de cabeça, insônia, irritabilidade, agitação e aumento de pressão arterial (Veja Saúde, ge, Acervo Mais).

Riscos comportamentais e contextuais

  • Uso inadequado estimulado por fatores sociais (treinadores, mídia), frequentemente sem avaliação nutricional (fampfaculdade.com.br, Acervo Mais).

  • Associação com vigorexia e dependência de treino, gerando sobrecarga física, lesões, distúrbios de sono e de imagem corporal (fampfaculdade.com.br, Veja Saúde).


Discussão

Embora os hipercalóricos possam suportar ganhos de massa magra e aprimorar respostas neuromotoras, esses efeitos nem sempre são evidenciados isoladamente em humanos. A literatura mostra que resultados positivos em força e coordenação geralmente envolvem associação com nutrientes ergogênicos (ex.: creatina) e programas estruturados de treinamento (Physiopedia).

Contudo, o uso desassistido eleva o risco de ganho excessivo de gordura, problemas gastrointestinais, comprometimento metabólico e sintomas neurológicos. A interpretação deve considerar fatores como dose, composição, duração, contexto individual e acompanhamento profissional.


Conclusão

O uso de hipercalóricos pode ser eficaz para facilitar ganhos calóricos e apoiar desempenho neuromotor, especialmente quando aliado a treino especializado e orientação nutricional. No entanto, seu uso inadequado traz riscos significativos à saúde metabólica, digestiva e neurológica, além de potenciais impactos comportamentais.

Recomendação: evitar automedicação com hipercalóricos. Sempre buscar orientação com nutricionista ou médico, realizar exames regulares (hemograma, perfil lipídico, glicemia, função hepato‑renal) e alinhar o suplemento a um plano de treino individualizado.


Bibliografia

  1. Nav.DASA. Hipercalórico: como funciona e quais os benefícios... (abr/2025) (Nav Dasa)

  2. Medico24hs. Os benefícios e riscos dos suplementos... (mai/2023) (medico24hs.com.br)

  3. Globo.eu-atleta. Suplementos alimentares: benefícios, efeitos colaterais... (set/2019) (ge)

  4. Kreider RB et al. International Society of Sports Nutrition position stand (2017) (Taylor & Francis Online)

  5. Physio‑Pedia. Creatine and Exercise (Physiopedia)

  6. Fampfaculdade. Efeitos adversos do uso inadequado de suplementos... (2015) (fampfaculdade.com.br)

  7. MDPI & PMC. Effects of Physical Exercise Combined with Nutritional Supplements on Cognition (2016) (PMC)

  8. MDPI. Investigating health implications of whey protein (2024) (MDPI)

  9. Mzhelskaya KV et al. Effects of quercetin on neuromotor function (2020) (sciencedirect.com)


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Termogênicos: O Que São, Como Funcionam e Onde Encontrar Naturalmente

Termogênicos: O Que São, Como Funcionam e Onde Encontrar Naturalmente

Introdução

Com a crescente busca por alternativas saudáveis para perda de peso e melhora do desempenho físico, os termogênicos ganharam destaque nas prateleiras de suplementos e nas dietas de pessoas ativas. Mas o que exatamente são essas substâncias? Como funcionam no corpo? Há fontes naturais eficazes? E, mais importante: são seguros?

Este artigo responde a essas perguntas com base nas evidências mais atuais da ciência da nutrição e fisiologia humana.





O Que São Termogênicos?

Os termogênicos são substâncias que aumentam a termogênese — o processo pelo qual o corpo produz calor, acelerando o metabolismo e, com isso, promovendo maior gasto energético. Em outras palavras, eles ajudam o corpo a queimar mais calorias, mesmo em repouso.

Segundo a European Food Safety Authority (EFSA) e estudos publicados no Journal of the International Society of Sports Nutrition (JISSN), substâncias termogênicas podem:

  • Estimular o sistema nervoso central (SNC);

  • Aumentar a oxidação de gorduras;

  • Elevar a taxa metabólica basal;

  • Reduzir o apetite em alguns casos.


Como Funcionam os Termogênicos?

O funcionamento dos termogênicos se baseia, principalmente, na estimulação do sistema nervoso simpático, promovendo a liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que aumentam a queima de gordura nos tecidos adiposos.

Algumas substâncias termogênicas têm também efeito lipolítico, ou seja, ajudam a quebrar as moléculas de gordura para que sejam usadas como fonte de energia.

Além disso, segundo revisão sistemática publicada na Obesity Reviews, há evidência moderada de que o uso de termogênicos pode contribuir para perda de peso quando associado a dieta e exercício físico.


Fontes Naturais de Termogênicos

A natureza oferece diversas substâncias com propriedades termogênicas, muitas das quais estão presentes em alimentos comuns ou em extratos vegetais. Veja os mais estudados:

1. Cafeína

  • Fonte: Café, chá verde, guaraná, erva-mate.

  • Evidência: A cafeína é um dos termogênicos naturais mais estudados. Segundo o American Journal of Clinical Nutrition, ela pode aumentar a termogênese em até 11% por três horas após o consumo.

2. Chá Verde (Camellia sinensis)

  • Fonte: Folhas da planta, cápsulas, extrato.

  • Compostos ativos: Catequinas, especialmente EGCG.

  • Evidência: Estudos mostram que o chá verde pode aumentar a oxidação de gordura em repouso e durante exercícios (JISSN, 2010).

3. Capsaicina

  • Fonte: Pimentas vermelhas (como pimenta caiena).

  • Evidência: A capsaicina estimula receptores TRPV1, aumentando o gasto energético e a lipólise (Appetite, 2012).

4. Gengibre (Zingiber officinale)

  • Evidência: Além de propriedades anti-inflamatórias, pode aumentar ligeiramente a termogênese e a saciedade, segundo meta-análise da Metabolism: Clinical and Experimental.

5. Canela

  • Evidência: Pode atuar indiretamente na melhora da sensibilidade à insulina e, com isso, facilitar o metabolismo energético (Journal of Medicinal Food, 2010).


Termogênicos em Suplementos: Quando São Indicados?

Os suplementos termogênicos geralmente combinam ingredientes naturais em concentrações padronizadas, como:

  • Cafeína anidra;

  • Extrato de chá verde;

  • Yohimbina;

  • L-carnitina (embora tecnicamente não seja um termogênico direto, auxilia na oxidação de gordura);

  • Sinefrina (derivada da laranja amarga).

Esses compostos podem ser úteis como coadjuvantes em programas de emagrecimento, principalmente quando há:

  • Platô de perda de peso;

  • Baixa energia durante treinos;

  • Dificuldade de concentração ou foco mental.

Importante: O uso de termogênicos deve sempre ser orientado por um nutricionista ou médico, especialmente para pessoas com hipertensão, arritmia, insônia ou distúrbios de ansiedade.


Efeitos Colaterais Possíveis

Embora naturais, os termogênicos podem causar efeitos adversos em algumas pessoas. Os mais comuns incluem:

  • Ansiedade;

  • Insônia;

  • Tremores;

  • Aumento da pressão arterial;

  • Palpitações.

A segurança no uso depende da dose, da forma de administração e da individualidade biológica de cada pessoa.


Evidências Científicas e Revisões

  • Greenway FL, 2011. Thermogenic ingredients and weight management. Obesity Reviews, 12(10): e1–e28.

  • Hursel R et al., 2010. Effects of green tea and protein on satiety and thermogenesis. American Journal of Clinical Nutrition, 92(3): 542–548.

  • Lobene AJ et al., 2019. The effects of thermogenic supplements on resting metabolic rate and mood. JISSN, 16(1): 12.

  • EFSA Journal, 2011. Scientific Opinion on the substantiation of health claims related to caffeine and increased fat oxidation during exercise.


Conclusão: Termogênicos São Aliados — Mas Não Milagrosos

O uso de termogênicos, quando bem orientado e aliado a uma alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, pode contribuir para o emagrecimento e melhoria da performance física. No entanto, eles não substituem hábitos saudáveis nem têm efeito isolado duradouro.

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Claro! Aqui está uma bibliografia científica com fontes confiáveis sobre o uso de termogênicos, seus mecanismos de ação, segurança e efeitos sobre o metabolismo. Esta lista inclui artigos científicos, livros e revisões sistemáticas que embasam o tema:


📚 Bibliografia Científica sobre Termogênicos

  1. Astrup, A., Toubro, S., Cannon, S., Hein, P., Breum, L., & Madsen, J.

    • Caffeine: a double-blind, placebo-controlled study of its thermogenic, metabolic, and cardiovascular effects in healthy volunteers.

    • The American Journal of Clinical Nutrition, 1990.
      DOI: 10.1093/ajcn/51.5.759

  2. Hursel, R., & Westerterp-Plantenga, M. S.

    • Thermogenic ingredients and body weight regulation.

    • International Journal of Obesity, 2010.
      DOI: 10.1038/ijo.2010.67

  3. Dulloo, A. G., Seydoux, J., Girardier, L.

  4. Greenway, F. L.

    • Thermogenic drugs and supplements for weight management: efficacy and safety.

    • Nutrition, 2015.
      DOI: 10.1016/j.nut.2014.10.016

  5. Boozer, C. N., Daly, P. A., Homel, P., Solomon, J. L., Blanchard, D., Nasser, J. A., & Ferguson, P. W.

    • Herbal ephedra/caffeine for weight loss: a 6-month randomized safety and efficacy trial.

    • International Journal of Obesity, 2002.
      DOI: 10.1038/sj.ijo.0802005

  6. Haller, C. A., & Benowitz, N. L.

    • Adverse cardiovascular and central nervous system events associated with dietary supplements containing ephedra alkaloids.

    • New England Journal of Medicine, 2000.
      DOI: 10.1056/NEJM200012213432502

  7. Gomes, P. S., Costa, T. S., Carvalho, F. G., et al.

    • Efeitos de suplementos termogênicos sobre o metabolismo e desempenho físico: uma revisão sistemática.

    • Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 2016.
      [Link acadêmico disponível via Google Scholar]

  8. Jeukendrup, A., & Randell, R.

  9. National Institutes of Health (NIH) – Office of Dietary Supplements

    • Caffeine, Green Tea Extract, and Weight Loss Supplements.

    • ods.od.nih.gov

  10. Guedes, M. B., & Ribeiro, B. G.

  • Efeitos do chá verde sobre a termogênese e a oxidação de gordura corporal.

  • Revista de Nutrição, 2012.
    [Link disponível em SciELO]



terça-feira, 8 de julho de 2025

Glutamina: Usos, Papel na Nutrição e Aplicações Hospitalares sob a Ótica da Medicina Baseada em Evidências.

 


Glutamina: Usos, Papel na Nutrição e Aplicações Hospitalares sob a Ótica da Medicina. 




A glutamina, o aminoácido livre mais abundante no corpo humano, tem sido objeto de extensa pesquisa devido ao seu papel crucial em diversas funções fisiológicas. Neste artigo, exploraremos seus usos na nutrição e suas aplicações hospitalares, com foco na medicina baseada em evidências e em estudos científicos relevantes.

O Que é a Glutamina e Por Que Ela é Tão Importante?

A glutamina é um aminoácido não essencial, o que significa que o corpo pode produzi-la. No entanto, em certas condições de estresse fisiológico, como doenças graves, traumas, cirurgias ou exercícios intensos, a demanda por glutamina pode exceder a capacidade de produção do corpo, tornando-a condicionalmente essencial.

Este aminoácido desempenha funções vitais, incluindo:

  • Fonte de energia para células de rápida proliferação: É o principal combustível para enterócitos (células do intestino), linfócitos (células do sistema imune) e fibroblastos (células envolvidas na cicatrização de feridas).

  • Precursor de nucleotídeos: Essenciais para a síntese de DNA e RNA.

  • Participação na síntese proteica: Fundamental para a manutenção e reparo de tecidos.

  • Regulação do equilíbrio ácido-base: Através da produção de amônia nos rins.

  • Função imune: Desempenha um papel crucial na proliferação e diferenciação de células imunes.

  • Integridade da barreira intestinal: Ajuda a manter a integridade da mucosa intestinal, prevenindo a translocação bacteriana.

Glutamina na Nutrição: Além da Suplementação Convencional

No contexto da nutrição, a glutamina tem sido amplamente estudada em diversas populações, desde atletas até indivíduos com condições crônicas.

Saúde Intestinal

Um dos papéis mais proeminentes da glutamina é na manutenção da saúde intestinal. Estudos demonstram que a suplementação de glutamina pode fortalecer a barreira intestinal, reduzir a permeabilidade e mitigar o risco de infecções em situações de estresse (Rao et al., 2012; Kim, 2011). Isso é particularmente relevante em condições como a síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais e em pacientes submetidos a quimioterapia.

Função Imunológica

A glutamina é um nutriente crucial para o sistema imunológico. Em condições de estresse metabólico, a depleção de glutamina pode comprometer a função imune, aumentando o risco de infecções. A suplementação tem mostrado potencial para otimizar a resposta imune, especialmente em atletas de alto rendimento e pacientes em estado crítico (Castell et al., 1996; Newsholme, 2001).

Recuperação Muscular e Desempenho Físico

No universo do esporte, a glutamina é popular pela sua suposta capacidade de auxiliar na recuperação muscular e redução da dor pós-exercício. Embora alguns estudos mostrem benefícios na redução da fadiga e melhora da recuperação, a evidência para seu impacto direto na hipertrofia muscular ou desempenho de força em atletas bem nutridos é menos consistente (Kerksick et al., 2017). Contudo, em atletas submetidos a treinos intensos e prolongados, a suplementação pode ser benéfica para atenuar a imunossupressão induzida pelo exercício.


Glutamina em Uso Hospitalar: Uma Ferramenta Terapêutica Essencial

A aplicação da glutamina em ambiente hospitalar, especialmente em pacientes críticos, representa uma área onde a medicina baseada em evidências tem demonstrado benefícios significativos.

Pacientes Críticos e Grande Queimados

A suplementação de glutamina tem sido amplamente investigada em pacientes críticos, incluindo aqueles com sepse, grandes queimaduras e trauma. Nesses quadros, há um aumento considerável do catabolismo proteico e uma depleção das reservas de glutamina endógena. Meta-análises e revisões sistemáticas sugerem que a administração de glutamina enteral ou parenteral pode reduzir a mortalidade, o tempo de internação hospitalar, a incidência de infecções e melhorar os desfechos clínicos (Wernerman et al., 2019; Heyland et al., 2013).

Cirurgia e Trauma

Em pacientes submetidos a grandes cirurgias ou traumas, a glutamina pode auxiliar na resposta inflamatória, na integridade da barreira intestinal e na cicatrização de feridas, contribuindo para uma recuperação mais rápida e com menos complicações (Fan et al., 2017).

Oncologia

No campo da oncologia, a glutamina tem sido estudada para mitigar os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, como mucosite e neuropatia. Embora os resultados sejam promissores em alguns contextos, a evidência ainda é heterogênea e a recomendação de uso deve ser individualizada e baseada em avaliação clínica rigorosa (Aquino et al., 2020).

Considerações Finais e Perspectivas Futuras

A glutamina é um aminoácido multifacetado com um papel indiscutível na manutenção da saúde e na recuperação de condições de estresse. Enquanto seu uso em nutrição esportiva e para a saúde intestinal tem evidências crescentes, é em ambiente hospitalar que sua aplicação se mostra mais robusta e com impacto clinicamente significativo em determinados grupos de pacientes.

É fundamental ressaltar que a decisão de suplementar glutamina, seja para fins nutricionais ou terapêuticos, deve ser baseada em avaliação individual, considerando as necessidades específicas de cada pessoa e sempre com orientação de um profissional de saúde qualificado. A medicina baseada em evidências continua a guiar as melhores práticas, e novas pesquisas certamente trarão mais clareza sobre o potencial máximo deste importante aminoácido.


Referências Científicas:

  • Aquino, R. C., et al. (2020). Glutamine Supplementation in Cancer Patients Undergoing Chemotherapy and Radiotherapy: A Systematic Review. Nutrients, 12(11), 3467.

  • Castell, L. M., Poortmans, J. R., & Newsholme, E. A. (1996). Changes in plasma glutamine and anti-oxidant status in healthy volunteers and elite athletes during 12 weeks of training. American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism, 271(4), E497-E503.

  • Fan, C. S., et al. (2017). Efficacy of glutamine supplementation in patients undergoing abdominal surgery: a meta-analysis. Nutrition in Clinical Practice, 32(3), 344-353.

  • Heyland, D. K., et al. (2013). The effect of glutamine supplementation on clinical outcomes in critically ill patients: a systematic review of the literature. Critical Care Medicine, 41(3), 903-912.

  • Kerksick, C. M., et al. (2017). International Society of Sports Nutrition position stand: nutrient timing. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 14(1), 33.

  • Kim, M. H. (2011). The roles of glutamine in the intestine and its implication in intestinal diseases. Biomolecules & Therapeutics, 19(5), 536-542.

  • Newsholme, E. A. (2001). The role of glutamine in immune function. Nutrition, 17(10), 875-876.

  • Rao, R., & Samak, G. (2012). Role of glutamine in protecting against intestinal barrier dysfunction and reducing the risk of disease severity. Nutrition, 28(10), 1018-1025.

  • Wernerman, J., et al. (2019). Glutamine as an amino acid in critical illness. Critical Care, 23(1), 220.


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